terça-feira, 24 de julho de 2018

Youtube - S01E07 Um Poema de Guerra de Dan Folter

Olá Galera



Venham saber tudo sobre o meu mais recente lançamento: Um poema de guerra!!!







Abraços



Dan Folter!!!

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Análise literária - Um corpo na biblioteca por Agatha Christie

Olá meus caros leitores desinformados, como vocês estão?

Hoje é dia de mistério. Falaremos de um livro daqueles que nos deixam tensos, querendo saber a solução.

Um corpo na biblioteca de Agatha Christie


Capa:


Capa da mais recente versão feita pela Ed.Nova Fronteira

SINOPSEO corpo de uma jovem é encontrado no tapete da biblioteca dos Bantry, às sete da manhã. A vítima é uma completa desconhecida e o casal Bantry decide chamar as autoridades para investigar o caso — e também, é claro, Miss Marple, detetive amadora e amiga da sra. Bantry.

Tudo se complica ainda mais quando chega até eles a notícia de outra adolescente morta, carbonizada dentro de um carro incendiado em uma pedreira. Qual será a possível conexão entre os dois incidentes?

DADOS TÉCNICOS: 2016 (1942),  184 páginas, Editora Nova Fronteira, Agatha Christie

ANÁLISEEsta é mais uma análise de um dos vários livros da rainha do crime, Agatha Christie e, por ser de extrema importância para a apreciação da obra, não comentaremos nada sobre o final ou revelaremos quem é o assassino.

Publicado originalmente em 1942, é assustador como a obra ainda funciona mais de 80 anos depois de sua estreia. Mesmo sem a tecnologia dos dias de hoje, qualquer leitor consegue ler o livro e compreender a história, o que mais uma vez prova o quanto a escritora é uma das melhores de todos os tempos.

UM CRIME ENIGMÁTICO: Um corpo é encontrado na biblioteca de uma família respeitosa no interior da Inglaterra. Aparentemente ninguém na casa conhece a vítima ou faz ideia de como foi parar lá. Apenas esse fato já é suficiente para despertar a curiosidade do leitor e o fazer virar páginas.
O que faria a vítima num local como aquele? Por que teria sido morta ali? Ou teria sido morta em outro local e ali colocada?

MUITOS SUSPEITOS: Você é daqueles que descobre o assassino? Então leia este livro e tente fazê-lo, mas já vamos avisando que será uma tarefa bastante difícil.
Isso porque a autora cria uma lista enorme de possíveis suspeitos, começando com os moradores e todos os criados da casa onde o corpo foi encontrado, passando por um casal de vizinhos e terminando em uma família e vários associados a esta que conheceram a vítima.
Muitos têm álibi, outros tem motivo mas não a oportunidade, outros ainda têm a oportunidade, mas não o motivo.

Fica bastante complicado acusar ou isentar qualquer um já que sabemos que a autora pode ter escolhido qualquer um deles para ser o assassino. O jeito é ler o mais rápido possível!

MEU PRIMEIRO ENCONTRO COM MISS MARPLE: Já havia lido outras obras da autora, mas esta é a primeira em que a detetive é Miss Marple, uma senhora simples que vive numa aldeia e que "dá os seus pitacos" em investigações criminais.
Como li em uma resenha sobre o livro, ela é o oposto do outro detetive da autora, Poirot, um homem cheio de métodos e técnicas. Miss Marple é mais "do povo" e desvenda os seus crimes mais pelo lado humano, ou assim deveria ser.

PARTICIPAÇÃO DECEPCIONANTE: Esse é o principal problema do livro. Miss Marple faz muito pouco durante 80% do livro. Toda a investigação fica à cargo da polícia e pouco vemos da detetive.
Sim, ela aparece no final para finalmente colocar um ponto final e esclarecer tudo, embora pareça que podia ter feito isso antes, mesmo sabendo que uma terceira morte estava perto de ocorrer.
Aqui o grande ponto negativo desta obra. Queríamos mais da personagem, mas ela aparece muito pouco.

CONCLUSÃO: Mais uma vez fui surpreendido pela revelação de quem era o assassino. Durante a leitura tentei, sem sucesso, identificar quais eram as pistas que levavam ao assassino e quais eram distrações, a a genial Agatha venceu novamente.
Claro que, ao final, surge uma pista que só Miss Marple enxergou e que o leitor não tinha conhecimento. Dessa forma fica realmente difícil adivinhar o culpado.

Não é o melhor livro da autora, mas é uma leitura rápida e divertida. Faltou mais tempo para a personagem principal e faltou uma ligação melhor com o título. Nota 3.

Leia se você gosta de mistérios.
Não leia se quer uma participação marcante de Miss Marple.

E depois de ler ou se você já havia lido, deixe aqui o seu comentário sobre o livro e sobre essa análise. Você concorda com os pontos discutidos? tem algo a acrescentar? então participe!!

Abraços
Dan Folter!

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Resenha - Mercy de Cacio Silva

Salve galera.


Andei lendo algumas coisas mais curtinhas depois de terminar uns calhamaços então tem bastante resenha para fazer pra vocês.
E a de hoje é de autor nacional. Venham ver o que achamos de Mercy, do autor Cácio Silva.
Capa:


Capa bem misteriosa, apenas um rosto e um nome. Atraente, embora enigmática.

SINOPSEA vida da jovem Mercy parecia ser normal. Era casada, sendo que, mesmo com as dificuldades financeiras, tinha uma vida aparentemente estável e uma família em que o amor imperava.
Enquanto vivia esta ilusão de vida perfeita, uma visita misteriosa a obriga a questionar suas origens, forçando-a a tirar satisfação com seus pais, descobrindo ter sido adotada.
A partir daí, em busca de respostas e de uma herança deixada por sua mãe, Mercy muda-se para a cidade onde sua família biológica viveu e ao escolher percorrer este caminho, perceberá o quão difícil tudo viria a se tornar, mas para encarar este mundo, estaria disposta a sacrificar tudo, inclusive suas relações.

DADOS TÉCNICOS: 2017, 104 páginas, Ed. Xeque-Matte, Cacio Silva

RESENHA: Antes de falarmos do livro, vamos pensar em hábitos de leitura. Muitas pessoas têm dificuldade em ler livros grandes, acabam desistindo no meio e não voltam a tocar em livros. Para essas pessoas os primeiros livros precisam ser rápidos e fáceis de ler. Então temos aqui uma boa dica para essas pessoas.

UMA SENTADA: Como dito, Mercy é um livro bem curtinho. Tem apenas 104 páginas, podendo ser lido em uma tarde. Eu, que tenho pouco tempo disponível, finalizei em apenas 4 noites.

TRAMA: A história conta sobre Mercy. Uma jovem que enfrenta problemas financeiros com o marido quando descobre que pode ser a herdeira de uma grande fortuna.
Para isso ela precisará mudar de cidade e provar que é quem acreditam que ela seja, mesmo que Mercy nem imaginasse ter sido adotada.
É uma trama bastante simples, que também discute relações familiares como o casamento, adoção, além de ter um pouquinho de romance.

REVIRAVOLTAS: O autor fez o possível para nos surpreender, mas um leitor um pouco mais experiente consegue "sacar" a maioria dos acontecimentos que estão por vir. Ainda assim essas reviravoltas funcionam bem para manter o leitor curioso e virando páginas. O livro tem um bom ritmo de leitura.

PERSONAGENS: Em apenas 104 páginas não tem como se aprofundar muito nos personagens. Mercy é uma mulher bastante indecisa, que ora quer uma coisa, ora quer outra. O marido, Ben, é um homem ausente e que parece não se importar muito com a esposa. Além deles temos os novos vizinhos, principalmente Sam, um rapaz que terá papel importante na trama. Além deles conhecemos um pouco da família adotiva de Mercy, do advogado Luke e sua secretária, mas tudo de forma bastante superficial.

INTERLÚDIOS:  A melhor coisa do livro são os interlúdios. Para que entendamos o que aconteceu com a mãe de Mercy, temos essas passagens narradas por ela onde conhecemos todos os fatos sobre a família biológica da protagonista. Esses interlúdios estão bem colocados e não atrapalham a leitura, ao contrário, a enriquecem.
Fiquei muito mais focado com os acontecimentos bombásticos e dramáticos dessas partes do que da trama principal.

LINGUAGEM: A linguagem de Mercy é bastante simples. O autor descreve apenas o básico e praticamente tudo está em uma única camada de texto. É preciso levar em conta que este é o romance de estreia de Cacio Silva e que ele ainda é bastante jovem, tendo muito a evoluir nesse quesito.

CENÁRIO: O cenário é um dos pontos que me incomodaram na obra. Mercy mora em Boston e se muda para Odessa, no Texas, mas não há nada na história que justifique essa escolha internacional. Não vejo problema nenhum se a história se passasse no Brasil e os personagens tivessem nomes mais parecidos com os nossos. É um detalhe de gosto pessoal, mas cabe colocar aqui.

REVISÃO: O grande pecado de Mercy fica por conta da revisão. Ou da falta dela. O livro tem bastante erros de digitação, português, acentuação e pontuação que deveriam ter sido corridos na revisão. É normal que o autor não enxergue boa parte desses erros, mas o revisor está lá (ou não estava) para isso.
A revisão deixou tanto a desejar que atrapalhou o bom ritmo de leitura que a trama tem.

CONCLUSÃO: Mercy é um livro com uma trama bastante simples e interessante, de rápida leitura, interlúdios brilhantes e com algumas reviravoltas. Levou 3 estrelas  no Skoob porque é uma boa obra de estreia, mas com uma revisão que deixa a desejar.

Leia se você tem pressa e quer algo para terminar rapidinho.

Não leia se você fica irritado com erros de revisão.

E você leitor? Já leu esta obra? qual sua opinião sobre ela?

E sobre essa resenha? concorda? discorda? quer acrescentar algo?
Então deixe o seu comentário.

Abraços
Dan Folter!

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Resenha - Astronauta Magnetar de Danilo Beyruth

Olá caros leitores.

Vamos de resenha? E resenha de quadrinhos de primeira qualidade. Hoje falaremos de Astronauta Magnetar que tem roteiro e desenhos de Danilo Beyruth.

Capa:


Já na capa percebemos tratar-se de um trabalho voltado para o mercado de adultos, muito focado, é claro, na nostalgia. Uma capa que mostra o astronauta em apuros...

SINOPSEO Astronauta, personagem que navega o espaço sideral sozinho em sua nave há anos, visita uma galáxia distante para estudar um magnetar, uma estrela de nêutrons que possui um campo magnético estimado em um bilhão de teslas. Mas ele comete um erro que pode custar sua vida. Agora, com a nave danificada e sem comunicação, ele está "naufragado" no espaço e precisa encontrar uma forma de escapar antes de ser derrotado pela insanidade que insiste em tomar sua mente. E a saída pode ser aliar a tecnologia aos ensinamentos de seu velho avô, há tanto tempo falecido...

DADOS TÉCNICOS: 2012, 84 páginas, Editora Panini, Danilo Beyruth

LINKS PARA COMPRA: Amazon

RESENHA: Astronauta Magnetar é a primeira aventura da Graphic MSP que já conta hoje com várias edições e é um formato estabelecido, além de um grande sucesso.
Mas muito se deve a esse trabalho, já que ele abriu as portas para o que veio em seguida e o fez de forma muito merecida.
Nessa revista acompanhamos o Astronauta, solitário em sua nave, conversando apenas com o computador de sua nave, uma grande homenagem ao personagem criado pelo grande Maurício de Souza.



A ARTE: Como você pode ver pela figura acima, o Danilo tem um traço bastante agradável e consegue dar aos personagens expressões bastante variadas. Essa característica do desenho ajuda bastante a história já que temos um personagem em apuros, vivendo emoções como o desespero, a saudade, a insanidade e a esperança. 
A arte sequencial também é bem planejada e o artista abusa de diferentes tipos de quadro para mostrar a imensidão do espaço ou o isolamento de uma sala.

A HISTÓRIA: Nada melhor do que colocar o Astronauta na imensidão do espaço para representar bem o personagem. Em Magnetar ele está nos confins do universo (sem trocadilho com um certo podcast) para presenciar esse fenômeno e coletar dados sobre o mesmo.

Mas um pequeno erro de cálculo coloca tudo a perder e ele poderá ficar à deriva no espaço e nunca mais retornar à Terra.
A história funciona bem, sem grandes viradas, já que o objetivo parece ser mais o de provocar reflexões do que surpreender o leitor.

NOSTALGIA: Apesar de os quadrinhos da turma da Mônica serem, em geral, destinados ao público infantil, as graphics MSP têm uma pegada mais focada no público adulto, em pessoas como eu que passaram a infância lendo gibis e agora compram esse material para exercitar a nostalgia.
Ao contrário de Bidú Caminhos ou Mônica Laços, enxergo essa história como focada para o público adulto, desde o tema central da trama até pelo uso de termos espaciais um pouco mais complicados para os pequenos.


TRABALHO CONJUNTO: Ao folhearmos a revista ou quando a lemos percebemos porque as Graphic MSP são hoje um grande sucesso.
Desde as primeiras páginas é possível perceber o trabalho de vários profissionais, desde o autor, passando por revisores, coloristas, editores e tantos outros para que o resultado final seja uma obra impecável, daquelas que nos dá orgulho de ler e de guardar na estante.
Até mesmo os termos técnicos são justificados por uma consultoria especializada.

EXTRAS: Para os interessados no processo de criação, a revista fecha com extras onde temos esboços e outras observações de como a revista chegou ao seu resultado final e ainda terminamos com a cereja do bolo sendo mostrada a primeira história do personagem. Emocionante!

CONCLUSÃO: Astronauta Magnetar abre de forma brilhante uma coleção que veio para ficar e rendeu várias outras pérolas que merecem ser lidas por todos que como eu gostam da turma da Mônica. Justifico a minha nota 4,5 e não 5 talvez pela expectativa que eu tinha da revista, ela parece ter acabado rápido e eu fiquei esperando um "algo a mais" para chamá-la de perfeita.

E você já leu essa revista? Então diga o que achou.
Se não leu, então nos diga se essa resenha o deixou curioso e porque.

Grande abraço a todos

Dan Folter!

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Crônica - As copas da minha vida

É tempo de copa do mundo!
Milhões estão torcendo pela seleção brasileira enquanto outros tantos milhões estão criticando o evento, dizendo que deveríamos prestar atenção em outras coisas mais importantes, mas o fato é que todo estão a notar a competição.

Dito isso, me explico porque decidi fazer esse texto. É porque o formato da competição a cada 4 anos me fez pensar o quanto as nossas vidas mudam e como pessoas como eu, que adoram essa competição, costumam se lembrar bem do que estavam fazendo durante o evento.

Também é perceptível o quanto me vejo diferente a cada copa, por isso venham comigo nessa viagem pela minha vida nas copas.

1984 - Apesar de ter nascido em 1979, não tenho absolutamente nenhuma lembrança da copa de 1982, e elas seriam as de uma criança muda, então começaremos pelo México em 86.
Eu estava com 7 anos, já havia ficado mudo e recuperado a fala e iniciava os anos escolares. Morava em um bairro agradável chamado Cidade Dutra, em São Paulo e era um menino tímido e de cabelos lisos caídos na testa.
Essa copa marcou uma das poucas vezes que chorei por futebol. A derrota nos pênaltis para a França foi sofrida, apesar de eu pouco entender o que acontecia.

1990 - Eu já adentrava pelas portas da adolescência quando a copa aconteceu na Itália. Me lembro do álbum de figurinhas, de usar um desconfortável aparelho na garganta para corrigir minha voz fanha e pelas constantes brigas dos meus pais que resultariam na separação deles anos depois.
A derrota para a Argentina nas oitavas me deixou mais bravo do que triste. Lembro-me de sair à rua para afogar as mágoas justamente jogando bola com os amigos.

1994 - Esse ano me marca muito mais pela perda de Ayrton Senna do que pelo título brasileiro na copa. Eu estava com 15 anos, pais separados, jogador de RPG e vídeo games, tentando arrumar namorada.
Havia falhado em passar no vestibulinho no ano anterior e fazia um primeiro colegial de poucas esperanças. Foram tempos sombrios onde escrevi as minhas primeiras poesias. Sim, muito antes de me dedicar à prosa, eu já escrevia versos,

1998 - Aos 19 anos muito havia mudado em minha vida. Consegui fazer um colégio técnico e isso mudou meu futuro profissional por completo. Nessa época eu trabalhava como técnico de telefonia no jornal A folha de São Paulo e lembro que compramos uma TV usada de 20 polegadas em uma banca de jornal por 150 reais.
A vida em casa era um inferno e eu já pensava em me emancipar, só não sabia como fazer isso trabalhando de dia e estudando de noite para viver de bolsa auxílio.
A derrota vexaminosa da seleção para a França, ainda um caso de teorias de conspiração, não me doeu muito, eu tinha coisas mais importantes a resolver.
Nessa época, as ideias para escrever O mistério de Boa Esperança e Um poema de guerra já haviam surgido, mas me faltava capacidade para escrevê-las.

2002 - Assisti ao Brasil bater a Alemanha naquela mesma TV comprada na banca de jornal. Agora na minha própria casa. Era alugada sem custo pelo meu pai, mas eu estava finalmente tocando a própria vida. Para não morar sozinho, adotei uma cachorrinha, a saudosa Natie...
2002 também foi o ano em que concluí a faculdade de Análise de Sistemas e eu já namorava com a minha atual esposa a dois anos. Assistimos juntos aquela final.
Eu também já tinha meu próprio carro e já havia conseguido um emprego mais rentável.

2006 - Aos 27 anos eu já estava casado, já havia comprado um apartamento (graças à renda conjunta com a esposa) e já estava estabelecido em um bom emprego. Já havia comprado um carro zero financiado em mil prestações e a TV em que assisti ao Brasil ser eliminado para a França nas quartas era de 29 polegadas, um "must" para a época.
A mudança para o apartamento me obrigou a deixar a Natie aos cuidados de uma senhora e, após muita insistência da esposa, adotamos a Puppy, uma bola de pelo que, naquela copa, estava operada do joelho e exigindo cuidados. Deixou muita saudade.
Essa também foi a primeira copa sem o meu pai, falecido em 2003. Lembro-me com pesar que sempre quis presenteá-lo com uma camisa da Espanha, que ele tanto gostava, embora não tenha sido possível.
Pessoas vão, pessoas chegam. Em 2006 já eram nascidos meu querido sobrinho Enzo, além do meu querido afilhado Eduardo e ainda naquele ano chegava a Iara, minha sobrinha.

2010 - Me lembro bem dessa copa como aquela em que assisti com os amigos, já que agora eu morava em uma casa grande e pudemos assistir juntos aos jogos. A TV já era uma smart de 29 polegadas.
Essa casa me permitiu recuperar a Natie, a cahorrinha que precisara doar porque não cabia no apartamento. A copa aconteceu exatamente um ano após a perda de minha mãe, em 2009.
Nessa época eu brigava com um rascunho de O mistério de Boa Esperança e sonhava torná-lo realidade um dia.

2014 - Um novo emprego na maior empresa de telecom do mundo. Uma nova cidade, uma casa que é minha, mas não posso vender porque há problemas de documentação. A copa do Brasil aconteceu num cenário totalmente diferente, em Limeira, interior de SP.
A decisão de deixar o stress de São Paulo para trás foi acertada e no meio dessa copa fui buscar meu último carro na concessionária.
Este ano é marcado pela perda da Puppy, em Setembro, com certeza a perda que mais me doeu até hoje.
Eu vivi ótimos momentos na nova cidade então nem dei bola para o 7x1.

2018 - Apesar de haver muitas mudanças a cada 4 anos, esses últimos foram bastante intensos. Talvez porque as memórias estão mais vívidas, talvez porque foram mudanças realmente significativas.
Perdi o emprego em 2015 e me vi no dilema de voltar a Sampa porque não há empregos semelhantes aqui na região. Resolvi ficar e realizar alguns sonhos: Entrei na faculdade de Letras, lancei dois livros, virei professor de inglês.
Mudei para uma outra casa, agora própria e adotamos Diana, a cachorra mais violenta do mundo. Estou casado a 15 anos e, apesar de relacionamentos terem os seus altos e baixos, casar com a Fernanda foi a decisão mais acertada desta vida.

Para a próxima copa? Terei terminado a faculdade, quero viajar mais, lançar mais livros, chegar ao grande público, adotar outro cachorro.
Impossível? Como você pode ver acima estou acostumado a grandes mudanças.

Um abraço a todos e obrigado por acompanharem estas memórias.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

youtube - Os pilares da terra de Ken Follett





E tem vídeo novo no canal.



Venham saber mais sobre Ken Follett e o excelente "Os Pilares da terra". Uma grande obra que merece ser lida!



Abraços do Dan!