segunda-feira, 26 de agosto de 2019

YouTube - Cem gramas de centeio de Agatha Christie - T02E19

Salve Galera



Hoje tem vídeo novo do Desinformadoss.

E hoje falamos da grande Agatha Christie com o livro Cem gramas de centeio.

Confiram.



Compre aqui: Livraria da travessa









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Grande Abraço



Dan Folter

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Youtube - Turma da Mônica Laços, Filme e HQ - T02E18

Salve galera!!!



Venham ver o que achei de Turma da Mônica Laços, o filme e a HQ.



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Grande abraço



Dan Folter

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Lançamento - Théo e a maldição das cores de Anaté Merger

Olá desinformados, tudo bem com vocês?

Hoje eu quero falar com vocês sobre um lançamento de uma autora bastante talentosa, a Anaté Merger, com o livro Théo e a maldição das cores



Como você podem imaginar pela capa, o livro tem um público alvo infanto-juvenil, mas uma olhadinha mais cuidadosa na sinopse já nos mostra que, como todo bom livro para os mais jovens, há outras camadas que irão agradar também aos mais experientes.

Dados Técnicos:
Título: Théo e a Maldição das Cores.
Autora: Anaté Merger.
Público: Infanto-juvenil.
Páginas: 242.
Categoria: Aventura/Fantasia.

Formatos: e-book (Amazon) e impresso (Editora Portal).
Link de compra: https://www.editoraportal.com.br/product/theo-e-a-maldicao-das-cores/

Sinopse: Os Cinco Reinos ficam em um local encantado onde apenas a imaginação pode alcançar.
Em Azurium, o azul domina a paisagem em um céu sem nuvens que se reflete nos olhos quase transparentes dos habitantes.
Em Lux, o amarelo brilha em diversos tons quando o vento brinca nos campos de trigo.
Em Viridis, o verde se estende por quilômetros a perder de vista em florestas fechadas.
Em Lilac, é o roxo da lavanda que predomina nas construções e principalmente nos campos quando as pequenas flores em forma de estrela se abrem durante o verão.
Em Dracoon, o marrom das escamas do dragão, símbolo do reino, é o mesmo tom que os habitantes têm nos olhos, cabelos e pele.
Pele.
Nos Cinco Reino, a cor da pele era coisa mais importante que existia. Tão importante, que uma lei muito estranha e severa afirmava que aqueles que nascessem diferentes deveriam ser banidos.
Diferentes como Théo, o príncipe herdeiro de Dracoon.
Filho único do rei mais rico e poderoso dos Cinco Reinos, Théo tinha tudo para se tornar um monarca sábio, leal e justo, mas antes de completar dez anos, os pais dele lhe contaram um segredo: ele nasceu diferente e para que permanecesse no reino usaram uma poção mágica que, infelizmente, só fez efeito por uma década.
Agora, o príncipe Théo deve atravessar os Cinco Reinos até chegar na Floresta das Almas Perdidas onde mora Blanche, a bruxa, para receber de novo a poção, e nesse caminho que vai lhe mostrar quem realmente ele é, Théo vai contar apenas com um cavalo, um gato falante, um monstro azul, muita coragem e a sua torcida.

Logo de cara identifiquei alguns elementos clássicos de uma boa fantasia infanto-juvenil como um gato falante e o fato de o personagem principal precisar sair em uma aventura, conhecer o mundo em torno dele e nos levar como passageiros.

Ainda não li a obra, mas já gostei bastante da forma como a autora abordou a questão do racismo. Hoje parece que o racismo está muito ligado a apenas um grupo e não é tratado com a mesma seriedade quando as vítimas pertencem a outros grupos.
Em "Théo e a maldição das cores" a autora utiliza um mundo fantástico e explica o conceito do racismo em si, desassociado com este ou aquele grupo.

Vocês podem ter uma boa ideia do que vem por aí com este trechinho retirado da obra:

"Os homens e mulheres nascidos em Dracoon devem portar as cores do reino na pele, nos olhos, nos cabelos e nas roupas. Qualquer outra cor não será permitida. Quem desrespeitar essa lei será banido."

Eu já li uma obra da autora, uma história que mistura o contemporâneo com o romance de época e gostei muito do resultado. Você pode ver o que eu achei de "Luz e sombra" aqui:https://desinformadoss.blogspot.com/2019/02/resenha-luz-e-sombra-de-anate-merger.html

Saiba um pouco mais sobre a obra pelo press release que nos foi enviado:


Um livro, uma noite. A rotina foi alterada quando a autora Anaté Merger trocou as leituras habituais por uma ideia inteiramente nova: contar para o filho uma aventura que ela mesma imaginou.
Théo e a Maldição das Cores surgiu alguns meses depois. Mas a edição que você vai encontrar na Bienal precisou de muito mais tempo para ficar pronta. Além da pesquisa sobre a Idade Média para dar corpo à aventura, vida aos personagens e adaptar as cidades de Carcassonne, Aïgues-Mortes e o bairro medieval de Luxemburgo como cenários, foi necessária uma cuidadosa e longa revisão.
A autora e a Editora Portal esperam que você aprecie o resultado desse trabalho e possa desfrutar de um momento mágico ao ler a história do príncipe de Dracoon para os seus filhos.



É isso aí, desinformados. Se vocês forem à bienal do Rio de Janeiro, procurem pelo livro e depois nos digam o que acharam.

Ele estará na Bienal do Rio de Janeiro: do dia 30/08/2019 ao dia 08/09/2019, Pavilhão Verde, estande N° 91. 

Abraços

Dan Folter

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Resenha - Planeta Brutal de Raphael Miguel

Salve galera!! Como estão?

Hoje eu vou resenhar para vocês uma distopia que se passa em pleno Brasil.
Desde que escrevi a minha própria distopia que se passa também por aqui, tenho prestado mais atenção a obras com essa pegada.

Não conhece a minha obra, Um Poema de Guerra? Então confira aqui: https://desinformadoss.blogspot.com/2018/06/um-poema-de-guerra-chegou.html

Mas agora vamos à resenha de hoje:

CAPA: 

Começamos bem! A capa, além de bonita, mostra a nossa personagem principal em um deserto, nada melhor para mostrar o que vem por aí.

SINOPSE"Os eventos que culminaram no Primeiro Dia assolaram a face do Planeta Terra. Com a população reduzida drasticamente e com os efeitos das extinções de espécies e do aquecimento global, os sobreviventes tiveram que se adaptar a uma nova realidade... uma realidade feia, cruel, visceral, BRUTAL.

Em meio ao caos, após ter vivenciado o lado mais horrendo dos remanescentes, uma mulher leva seu pequeno filho pelo deserto sem fim na intenção de encontrar um lugar melhor para sobreviver, mas o perigo espreita pelos cantos e cada passo pode ser mortal. 

Com um ritmo alucinante, “Planeta Brutal” irá te levar a um mundo caótico, com uma trama repleta de reviravoltas através de personagens fortes e marcantes que não têm limites para alcançar seus objetivos."

DADOS TÉCNICOS: 2017, 302 páginas, Editora Coerência, Raphael Miguel


RESENHA: Planeta Brutal (uma singela homenagem ao grande Alice Cooper) é a típica distopia de fim de mundo. Um evento chamado na história de "primeiro dia" onde uma espécie de cataclismo bíblico destrói o mundo como o conhecemos deixando apenas alguns sobreviventes para disputarem as migalhas é o estopim para a obra.

Não fica muito claro o que aconteceu, mas isso não incomoda, já que o livro é narrado em primeira pessoa e os personagens não sabem realmente explicar o primeiro dia. Há somente alguns comentários dando a entender que o aquecimento global tem algo a ver com o fim do mundo.

CONFUSÃO E REPETIÇÕES: Como já dito, o livro é narrado em primeira pessoa, mas não apenas pela personagem principal, Kaiara.
Ao invés disso, o livro alterna o narrador a cada capítulo e principalmente no começo da obra é um pouco difícil entender quem está falando, principalmente quando aquela é a primeira vez que um personagem aparece. Isso acontece até a metade do livro, muitas vezes de forma meio brusca.
Talvez se o autor colocasse quem está narrando no começo do capítulo ficasse mais fácil de compreender.

Outra característica gerada por essa narração alternada é a repetição das cenas. Muitas vezes temos a mesma cena narrada por mais de um personagem, o que ajudaria a enxergar a perspectiva diferente de cada pessoa sobre um mesmo evento, entretanto, em certas horas o recurso fica um pouco exagerado e acabamos tendo um certo "mais do mesmo"
As repetições também acontecem em palavras específicas. O autor usou demais palavras como "brutal" e "danação" e acabou desgastando aquilo que deveria ter tido destaque.

VISCERAL: Planeta Brutal é um livro violento. Mais de metade do conteúdo é a descrição de lutas entre os personagens, a maioria delas envolvendo a perda de membros, quebra de ossos, tripas no chão e muito, muito sangue derramado. Em alguns momentos você se sente em uma sessão de RPG devido aos turnos de cada combatente na luta.

O autor não poupa nem velhos, nem crianças da carnificina, entretanto, resolveu manter a violência apenas nos combates. As cenas de tortura não são descritas tão detalhadamente e não há descrição de violência sexual, apenas a menção de que podem acontecer.

Se você é sensível a cenas violentas, este livro não é para você.

GEORGE R.R. MARTIN?: Outro detalhe importante de planeta brutal é que você não deve se apegar a nenhum personagem. A qualquer momento eles podem ser mortos e nenhum deles se comportará como herói, o que condiz perfeitamente com a ideia de um mundo onde a sobrevivência é a maior necessidade. Um dos pontos positivos da obra.

PERSONAGENS: Como eu disse acima, não dá para se apegar muito aos personagens, já que eles morrem o tempo todo ou não são exatamente heróis, entretanto a narração em primeira pessoa não consegue dar tempo suficiente a nenhum deles, nem mesmo à protagonista para que haja essa empatia toda. Não são personagens ruins, mas poderiam ter sido melhor trabalhados.

VÍRGULAS E ERROS INACEITÁVEIS: Planeta Brutal é um livro que tem um ritmo de leitura bastante rápido, e isso nos faria virar as páginas rapidamente não fosse um problema irritante: as vírgulas.
Elas estão em todo lugar, inclusive em lugares aonde não deveriam estar, mostrando que, ou o livro não foi revisado, ou o revisor precisa estudar urgentemente o uso das vírgulas.
Além delas, o livro ainda está cheio de errinhos de digitação como palavras juntas e erros ortográficos.
A literatura nacional continua a fazer livros com capas belas e diagramação de primeira, mas com revisões precárias. Uma pena.

CONCLUSÃO Planeta Brutal traz uma proposta interessante e uma história redondinha. O final é coerente e satisfatório, mas se você não gostar há ainda um final alternativo.
A narração um pouco confusa e a revisão ruim estragam um pouco o prazer de ler, mas ainda assim é um bom livro, mas que irá agradar somente a um tipo específico de leitor que gosta ou não se importa de ler obras mais violentas e viscerais.

Nota 3,5 no Skoob, um livro que podeira ter ficado excelente se tivesse tido um pouco mais de esmero em sua produção.

E você? já tinha lido ou sequer ouvido falar dessa obra? Então diga aqui o que achou ou a sua expectativa de leitura.

Abraços

Dan Folter