Hoje, por uma daquelas circunstâncias da vida, precisei almoçar sozinho em um shopping.
Quando ficamos sozinhos, começamos a prestar maior atenção ao que ocorre à nossa volta. Observando os vários grupinhos de pessoas e seus respectivos comportamentos pensei:
Será que estou pior que eles por estar sozinho?
Uma moça falava ao celular. Contava para outra pessoa sobre sua louvável atitude em deletar um companheiro de trabalho dito preguiçoso.
Numa outra mesa, um grupinho de companheiros de trabalho falavam mal de todos aqueles não presentes... Será que meus companheiros de trabalho estavam falando mal de mim naquele momento?
O grupo de jovens noutra mesa parecia um bando de pavões. Barulho e linguagem corporal excessiva numa necessidade enorme em chamar a atenção para si.
Então lembrei da difícil convivência com outras pessoas. No trabalho, na escola, em família, nos locais públicos. Como é difícil equalizar nossos desejos e necessidades com os das outras pessoas. Como a solidão pode nos trazer paz e tranquilidade.
Um dia antes, havia ouvido absurdos no trabalho, mais reflexões sobre a validade do convívio social.
Será que eu sou anti-social? Ou o mundo é tão hipócrita que muitas vezes queremos puxar a cordinha e pedir para descer?
Qualquer que seja a resposta, o importante é que me senti melhor só do que na companhia de pessoas que podem estar por perto apenas por algum interesse, já que minha companhia nem sempre é agradável... e a de quem o é?
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