Sherlock Holmes se tornou tão grande, mas tão grande, que saiu do controle do escritor. Sir Arthur Conan Doyle desejava escrever sobre outros assuntos, sobre outros personagens, por isso tomou uma decisão que deveria ser definitiva:
Matar Sherlock Holmes!
Eis que surge a figura de Moriarty, o nêmesis de Holmes, alguém que o desafia intelectualmente e por fim o vence, dando fim a sua carreira para sempre.
Ou será que não?
Neste volume chamado A volta de Sherlock Holmes, temos a narração de casos supostamente acontecidos há muito tempo, quando o detetive ainda estava vivo e que por motivos de sigilo quanto aos participantes, não podiam ser revelados anteriormente.
Pode ser porque Conan Doyle não estava com a mesma empolgação do início, mas os contos aqui contidos, apesar de bons, estão um pouco abaixo dos primeiros. Vemos um Sherlock mais suscetível à falhas e até mesmo apresentando alguns leves desvios de caráter, ignorando a lei em prol de seu próprio julgamento.
A falta de inspiração do autor se pode notar na repetição de alguns padrões, fazendo com que o leitor mais atento se aproxime ou até resolva alguns casos antes da explicação final, fato bem mais raro nos primeiros contos.
Ainda é uma obra de alta qualidade e diversão garantida. Como todo o resto da obra sobre o detetive que comentamos, faz parte da leitura obrigatória para todo fã de literatura que se preze.
Ganhou 4 de 5 estrelas possíveis no Skoob devido a esses detalhes.
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