Finalmente terminei de assistir a maravilhosa primeira temporada do seriado Stranger Things, produzido pela Netflix.
Já havia ouvido falar de todo o climão anos 80 e das influências de Stephen King, mas o que realmente me surpreendeu foram as semelhanças com a obra escrita por mim, O Mistério de Boa Esperança.
Antes que alguém diga que eu copiei o seriado, o livro saiu antes e ideia original é de 20 anos atrás.
Também não dá pra dizer que se inspiraram em minha obra, já que eles (ainda) não ouviram falar do livro.
Uma grande amiga me diria que está tudo disponível no inconsciente coletivo e que ambos bebemos das mesmas fontes.
Não, não quero elevar a qualidade da minha obra ao nível de genialidade desta série, apenas apontar algumas coincidências, portanto não me chamem de pretensioso.
Vamos lá:
Começando com o plot prinicipal. Ambas histórias são motivadas
por um desaparecimento. Um menino na série e uma moça no livro.
Apesar de os personagens desconhecerem seus paradeiros, os espectadores/leitores recebem constantes informações, embora insuficientes para entender todo o plot.
As duas histórias envolvem quatro amigos tentando fazer de tudo para resolver um problema. Não que isso seja novidade, vide Goonies ou Stand by me. Cada um dos quatro meninos tem traços de personalidade que, juntos, se completam assegurando que exista de tudo um pouco.
Ambas se passam em cidades isoladas do interior. Ótimo recurso para esconder-se das autoridades. E mesmo quando as autoridades são envolvidas, elas não são confiáveis.
Nos dois casos, o sobrenatural entra em cena como possível explicação para fatos que ninguém está conseguindo explicar.
Ambas obras apresentam uma grande conspiração que é descoberta aos poucos graças aos esforços daquele improvável grupo de heróis.
Nas duas histórias, o grande vilão tem um envolvimento emocional bastante distorcido com com uma personagem feminina.
Tanto o livro quando a série apresentam uma resolução satisfatória, embora deixem um gancho para uma continuação. Já sabemos que Stranger Things terá uma nova temporada, embora O Mistério de Boa Esperança tenha sido concebido como um livro único.
Espero que tenham gostado de como brincamos com essas coincidências e aproveitem para ler o livro e assistir a série. Ambos valem muito a pena.
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