Vamos conferir mais uma resenha? É livro nacional e aposto que poucos de vocês o conheciam.
O pálido véu do pecado de Leandro Zerbinatti de Oliveira
Capa:
A ideia da capa me parece muito boa, embora a execução não tenha saído tão interessante. Falta contraste aos elementos, pois tudo ficou muito cinza e branco. Apesar disso, representa bem a história.
SINOPSE: Há incontáveis gerações, uma maldição caiu sobre o mundo. Ela foi contida por uma brava guerreira, mas não erradicada, de modo que, ao final de cada era ressurge para assolar a humanidade.
Para enfrentá-la, a salvadora original criou uma ordem sagrada que, chegada a hora, se incumbiria de enviar uma nova salvadora para conter o mal.
Dessa vez, a escolhida é Sivrinn. Na companhia de sua guardiã, ela deverá trilhar um caminho repleto de perigos e provações, que a conduzirão até a origem da maldição, onde deverá tomar uma decisão para a qual treino algum a preparou.
O trajeto, porém, apresentará desafios e verdades que ela sequer imaginava possíveis. O mal e a loucura se manifestarão em locais inesperados, revelando suas facetas mais grotescas. No fim, Sivrinn perceberá que nem sempre as escolhas podem levar a uma consequência benigna.
DADOS TÉCNICOS: 2016, 125 páginas, Independente, Leandro Zerbinatti de Oliveira
RESENHA: O pálido véu do pecado conta a história de uma mulher destinada a salvar o mundo quando uma maldição tomar conta de tudo. Para isso ela vive em uma ordem religiosa onde aprenderá tudo o que precisa saber para deter a maldição e onde se manterá pura (virgem) para a missão.
Sivrinn, também chamada na história de peregrina é ajudada por outra personagem bastante importante: sua guardiã Kraithia. Ela é especialmente treinada em luta e sua missão é defender a peregrina.
HISTÓRIA BEM CONTADA: O autor se saiu muito bem ao não revelar os detalhes da história muito rapidamente. Sabemos apenas que há uma maldição e que a peregrina precisa acabar com ela, mas não recebemos muita informação, o que funciona muito bem para despertar a curiosidade do leitor.
CHECK POINTS: A peregrina conta com uma ajuda bastante interessante em sua jornada. Sempre que encontra um tipo específico de estátua pelo caminho, ela pode executar um ritual que a permitirá renascer a partir daquele ponto em caso de morte. Um conceito que lembra muito o utilizado nos video games, mas que o autor soube usar muito bem na história.
REVIRAVOLTAS E FINAL: A história acaba por nos trazer explicações de como a maldição surgiu e porque a peregrina é a única que pode desfazê-la. Também nos mostra que existem outras como ela tentando realizar a mesma missão e termina de uma forma bastante surpreendente.
AVALIAÇÃO: O pálido véu do pecado é uma boa história, que prende a atenção do leitor, anda no tempo certo e tem um final bastante interessante.
Peca pelos problemas comuns a obras independentes como pequenos erros de revisão, mas que de forma nenhuma prejudicam a leitura.
Leva uma nota 4 no Skoob e fica a curiosidade para mais obras do autor.
E vocês, já leram esta ou outras obras do Leandro? O que acharam?
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