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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Revista Geração Bookaholic #8 já está disponível

Gosta de literatura e sente falta de um lugar que reúna resenhas, reportagens, entrevistas e muitos mais sobre o assunto?

Então você precisa conhecer a revista online Geração Bookaholic.

Capitaneada pela escritora Débora Falcão e contando com a ajuda de vários colaboradores como este que vos escreve, a revista é online, totalmente gratuita e tem periodicidade trimestral.

Na foto, a capa da edição 8 que destaca a presença feminina na literatura e o livro "O livro delas" escrito em conjunto por várias autoras nacionais.


A revista  também tem entrevistas com autores, resenhas, notícias sobre lançamentos e muito mais.

Chamo a atenção para a minha participação na seção "loucos por quotes" onde um autor cita trechos de suas obras favoritas. Na edição 8, temos a participação da Judie Castilho, autora de "O beijo da morte"

Na seção "capítulo bônus" falamos de livros mais antigos, e que não fizeram o sucesso que mereciam. Nesta edição trouxe o escritor galês Ken Follet com seu primeiro Thriller "O buraco da agulha"

Para acessar a revista, basta clicar no link: Revista Geração Bookaholic

Até mais e tenham uma boa leitura!

Dan Folter (Daniel Martins)

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Resenha - Os elefantes não esquecem - Agatha Christie

Olá leitores! como estão vocês?

Hoje é dia de resenha. E não é qualquer autorzinho não... É só a autora mais vendida de todos os tempos: Agatha Christie.

O livro é : Os elefantes não esquecem.

Bora conferir?

Capa: 

Sinopse: Perguntada a respeito da intrigante morte dos pais de sua afilhada, ocorrida há catorze anos, a escritora Ariadne Oliver não vê outra alternativa senão pedir ajuda a seu velho amigo, o detetive Hercule Poirot. 

Afinal, o que exatamente aconteceu no penhasco onde o casal foi encontrado? Será que um atirou no outro e, em seguida, tirou a própria vida? Ou teria sido um pacto suicida?

É chegado o momento de desenterrar velhas lembranças e tentar dar algum sentido a essa surpreendente história.

Dados Técnicos: 2014*, 168 páginas, Editora Nova Fronteira, Agatha Christie.
* Originalmente lançado em 1972

Resenha: Quando se pensa em Agatha Christie, logo se imagina um crime a ser solucionado. Um crime recente, ainda em tempo de prender os culpados.
Não é isso que encontramos em os elefantes não esquecem. O livro é sobre a resolução de um caso que ninguém conseguiu provar se era um crime, um acidente ou um suicídio.

Investigativo: Ao contrário do que se espera da autora, essa obra não é um Thriller. Isso não quer dizer que seja um livro ruim, longe disso, apenas que não há praticamente nenhuma ação na história. Assistimos a uma grande investigação conduzida por 
Hercule Poirot, mas, principalmente por outra personagem, uma escritora de romances policiais inglesa chamada Ariadne
.

Alter Ego?: É bem possível que a autora tenha brincado se colocando na história como a simpática Ariadne. Ela se mostra bastante esperta em filtrar as informações obtidas em entrevistas com as mais diversas pessoas envolvidas com as vítimas do suposto crime. No final quem acaba juntando as peças é mesmo o famoso detetive.

Dá para resolver: Com um pouco de perspicácia e a experiência de ter lido toda a obra sobre Sherlock Holmes, consegui desvendar o caso antes do final do livro. Ao contrário do que alguns dizem, de que a autora costuma ocultar fatos do leitor, tornando impossível a resolução dos casos em seus livros, não é o que acontece nessa obra. Todos os dados estão disponíveis para um leitor observador.

Bom, como sempre: A escrita fluida, as descrições ricas sem serem chatas e os diálogos consistentes fazem dessa uma obra gostosa de ler. Não é aquele livro que mudará a sua vida, mas dará boas horas de divertimento.

"- Estou me despedindo de você, pois vai partir numa viagem de descobertas - disse Poirot. - A la recherche des éléphants

Nota e conclusão: Um livro bem feito, sem falhas e bom de se ler. Não muda a vida de ninguém, mas merece uma chance. Nota 3.

domingo, 20 de novembro de 2016

Resenha - Brutal de Luke Delaney

Dia de resenha aqui no desinformados. Vamos saber um pouco mais sobre a obra Brutal - Detetive Sean Corrigan # 1  do autor inglês Luke Delaney.

Capa:

Com uma imagem bastante abstrata, dá bastante destaque aos nomes do livro e do autor. Não me chamaria atenção em uma livraria.

Sinopse: O que levaria alguém a golpear outra pessoa na cabeça e, na sequência, esfaqueá-la 77 vezes? O garoto de programa Daniel Graydon jamais imaginaria que encontraria tamanha perversão nos clientes com quem saía. Mas viu seu fim se aproximar ao ir contra sua regra de ouro: nunca levar os homens para casa. Seu parceiro sexual e algoz, porém, tinha algo de sedutor e era difícil recusar a proposta de uma noite regada a sexo, e muito bem paga. Daniel tornara-se apenas uma das vítimas de um personagem sombrio, cuja pulsão pela morte o levava a matar com regularidade e método. Cada morte representando um passo adiante no aperfeiçoamento da macabra arte de tirar vidas: cruel, dolorosa, limpa e sem pistas. Um desafio para a polícia de Londres e sua divisão de Crimes Graves do Grupo Sul, liderada pelo atormentado detetive-investigador Sean Corrigan.

Resenha: Esse livro caiu em minhas mãos graças à uma promoção à custo zero e, por isso, resolvi dar uma chance a ele apesar de nunca ter ouvido a respeito do autor.
É uma história de suspense policial que tenta, mas não consegue ser um Thriller.
O autor foi policial em Londres e isso o qualifica a fazer descrições bastante detalhadas sobre os crimes apresentados e sobre a geografia londrina. Ele apostou em cenários bem confortáveis para montar a sua trama.

Detetive clichê: Abusado pelo pai durante a infância, Sean Corrigan desenvolveu uma espécie de intuição sobrenatural que o permite enxergar o que outros policiais comuns não conseguem. Esse clichê tira um pouco do brilho do detetive.
Outro fator que me incomodou foi ele parecer muito mais velho do que realmente é. O autor deixa claro ser um homem de menos de quarenta anos, mas suas atitudes parecem de alguém próximo dos cinquenta.

Trama: Foi bom ler um livro que não está totalmente em primeira pessoa ou que usa flashbacks o tempo inteiro como parece ter se tornado moda ultimamente. A história é narrada ora pela visão do assassino em primeira pessoa, ora pela visão do detetive em terceira pessoa.
Essa alternância é bastante interessante e torna a leitura fluída.

Detetive paranormal: Justamente por vermos as duas perspectivas, sabemos o que aconteceu quando o detetive chega a cena do crime e me incomodou como ele adivinhava com exatidão todos os passos do assassino. Fato sempre justificado por sua infância terrível.
Não me convenceu. Ser violentado pelo pai na infância não me parece motivo plausível para "entrar" na mente de criminosos especiais.
Alguns capítulos chegavam a ser repetitivos pelo fato de o detetive descrever novamente tudo o que o criminoso havia feito páginas atrás.

Reviravoltas: Cheguei ao meio do livro um tanto desanimado, pois acreditava ter achado a solução para a história, algo a ser evitado em livros desse tipo, mas, na parte final, há uma reviravolta bastante interessante na trama e me descobri completamente enganado pelo autor. Apesar desse grande ponto positivo, fiquei com a sensação de que ficaram pontas soltas.

Avaliação: Se houvesse a possibilidade de usar meia estrela no Skoob seria bom, pois esse livro mereceria um 3,5. Como não dá para fazer isso, arrendondamos para 4 devido as descrições muito detalhadas e ao trabalho que o autor teve para montar a trama.
Esse livro é o primeiro de uma série com o detetive Sean, mas não sei se leria outros livros, pois ele é justamente o elo mais fraco da obra.
Recomendado apenas para fãs do gênero policial

E vocês, já leram esta ou outras obras do autor? o que acharam? Deixem seus comentários abaixo:

Abraços
Dan Folter!