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quarta-feira, 10 de março de 2021

O Mistério de Boa Esperança | Dan Folter | 2a edição ebook Amazon

Conheça O Mistério de Boa Esperança de Dan Folter, agora em sua segunda edição, lançamento em ebook exclusivo na Amazon. Inscreva-se: https://bit.ly/3iDi0h4


Estranhos desaparecimentos estão acontecendo na pequena cidade de Boa Esperança da Serra. Primeiro foram os animais, depois pessoas também começaram a sumir misteriosamente. Quando quatro rapazes chegam ao local em férias e um deles é acusado pelos crimes, eles precisarão embarcar numa aventura desesperada contra o tempo para solucionar os mistérios e provar sua inocência. Compre o seu: https://www.amazon.com.br/dp/B08XZMYG4N E comente o que achou do livro, você pode fazer uma resenha no Skoob, na Amazon, no seu blog ou canal literário. É muito importante pra mim saber a sua opinião. Pode comentar aqui no vídeo também. E deixe o seu like para que o vídeo chegue a mais leitores. Siga o nosso Instagram: https://www.instagram.com/dan_folter Abraço a todos booktuber Dan Folter! Produzido por Dan Folter (contato: danielregis@hotmail.com) E editado por Galiboor Design edição de vídeos (contato: yagami312@gmail.com) T04E10-https://youtu.be/zEvBMldxu18

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Resenha | Morte no Nilo | Agatha Christie | Livro e filme

Inscreva-se: https://bit.ly/3iDi0h4 Salve galera! Hoje é dia de resenha. Falamos do ótimo livro Morte no Nilo de Agatha Christie e comentamos também sobre o filme que vem por aí. Neste vídeo, aprenda porque você não deve roubar cônjuge de outrem, que não se deve anunciar que vai cometer um assassinato e que pedras podem sim rolar sem motivo aparente.


Comente o que achou da nossa resenha, do livro e do filme. Se inscreva no canal para nos acompanhar todas as quartas-feiras e deixe aquele "like" para nos ajudar. Link do vídeo: https://youtu.be/1W3NFOWqixM Siga o nosso Instagram: https://www.instagram.com/dan_folter Abraço a todos Dan Folter! Produzido por Dan Folter (contato: danielregis@hotmail.com) E editado por Galiboor Design edição de vídeos (contato: yagami312@gmail.com)

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

YouTube - Cem gramas de centeio de Agatha Christie - T02E19

Salve Galera



Hoje tem vídeo novo do Desinformadoss.

E hoje falamos da grande Agatha Christie com o livro Cem gramas de centeio.

Confiram.



Compre aqui: Livraria da travessa









Se inscrevam no canal para nos ajudar e compartilhem esse vídeo com os amigos.



Grande Abraço



Dan Folter

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Resenha - Treze à mesa de Agatha Christie

Olá leitoras e leitores, a resenha de hoje é de mais um dos livros da rainha do crime: Agatha Christie - Treze à mesa

Capa:


Não tem como uma capa ser mais autoexplicativa, tem?

SINOPSENum mundo de aristocratas excêntricos e de atrizes e atores famosos se tecem os fios da complexa e inquietante intriga deste romance que poderá levar como subtítulo um baile de máscaras, porque na realidade transforma-se em um cenário macabro de mutantes e enganosas aparências, sob as quais se oculta o rosto de um implacável assassino. Entre os assistentes a esse perverso teatro se encontra um espectador muito difícil de enganar: Hércules Poirot, quem além de utilizar outros sutis recursos, vale-se como de um espelho, do cérebro estritamente normal de seu amigo íntimo, o capitão Hasting - reencarnação moderna do doutor Watson -, para ver, refletido nele, o que o assassino quer que os outros vejam. Com uma modéstia inusitada, Poirot, por uma vez na sua vida, priva-se, injustamente, de todo merecimento, pois diz que pôde desmascarar o autor de três assassinatos, não pelo bom funcionamento dos seus neurônios, mas sim por ter ouvido, na rua, uma conversa trivial. A verdade é que, se o ouvinte não tivesse sido o detetive bigodudo, um inocente, e não o verdadeiro assassino, teria morrido na forca.

DADOS TÉCNICOS: 1996 (1933), 223 páginas, Ed. Record, Agatha Christie

RESENHA:  Ela conseguiu outra vez. a rainha do crime me enganou direitinho...

Mas antes de falarmos sobre os meus fracassos como detetive comecemos com o nome da obra. Treze à mesa é uma tentativa de adaptar para o português o nome original que é "Lord Edgware dies" ou Lord Edgware morre, o que, convenhamos foi uma boa ideia já que o nome original não fica legal em nosso idioma.
A escolha pelo nome se dá devido a uma cena onde treze pessoas jantam, mas não diz tanto assim sobre o livro, enfim, foi o que se podia fazer...

INTRINCADO: Essa foi a minha sensação ao ler o mistério. O/A assassino/a de Lord Edgware parece óbvio para a polícia, mas não para o detetive Hercule Poirot.  O nosso cabeça de ovo favorito sabe que a coisa nunca é tão simples, mas esse crime, ou crimes, foi tão bem arquitetado que até mesmo ele quase foi ludibriado e só o solucionou graças a uma coincidência.

MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES: A autora brinca com os nossos sentimentos nessa obra com maestria. Ela nos faz suspeitar de alguém e logo nos joga um balde de água fria, depois nos faz suspeitar de outra pessoa e por aí vai...
Nem preciso dizer que é o tipo de leitura que nos faz avançar as páginas depressa, ávidos por solucionar o mistério.

BARRIGUINHA? Treze à mesa é realmente um livro interessantíssimo, cuja solução, quando revelada e explicada é plenamente satisfatória, mas achei que teve uma pequena barriga. 
Não estou querendo procurar problema, mas achei que a dama do crime acabou colocando pistas e suspeitos um pouco além da conta e, como sempre, deixando alguns fatos imprescindíveis para a solução apenas para o final.

Pode parecer mágoa de quem não solucionou o mistério, mas ainda acho que Assassinato no expresso do oriente é o livro perfeito de Agatha e estou procurando ansiosamente em todos os outros, um que o supere. Esse aqui passou perto...

E olha que a minha edição, emprestada e já velhinha, de 1996 estava com a página 84 trocada. Isso mesmo, uma página inteira de algum outro livro da autora que não pude identificar.
 
TRAMA E PERSONAGENS: A fórmula consagrada se repete. A trama começa com um crime e já parte para a investigação, seguida por muitos interrogatórios onde conhecemos melhor cada personagem. É simples e eficiente.

CONCLUSÃO: Treze à mesa agrada em cheio aos fãs de literatura policial e também aos fãs da autora. Tem tudo o que se espera de uma obra desse tipo, mas poderia ser um pouco menos enrolado nos detalhes.

Leva nota 4,5 apenas porque o 5 ficou reservado para o Assassinato no expresso do oriente.

Leia se gosta de literatura policial e da autora

Não leia se você acha que pode descobrir o/a assassino/a. Você não pode com a dama do crime...

E você leitor? Já leu esta obra? qual sua opinião sobre ela?

E sobre essa resenha? concorda? discorda? quer acrescentar algo?
Então deixe o seu comentário.

Abraços

Dan Folter

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Resenha - Os elefantes não esquecem - Agatha Christie

Olá leitores! como estão vocês?

Hoje é dia de resenha. E não é qualquer autorzinho não... É só a autora mais vendida de todos os tempos: Agatha Christie.

O livro é : Os elefantes não esquecem.

Bora conferir?

Capa: 

Sinopse: Perguntada a respeito da intrigante morte dos pais de sua afilhada, ocorrida há catorze anos, a escritora Ariadne Oliver não vê outra alternativa senão pedir ajuda a seu velho amigo, o detetive Hercule Poirot. 

Afinal, o que exatamente aconteceu no penhasco onde o casal foi encontrado? Será que um atirou no outro e, em seguida, tirou a própria vida? Ou teria sido um pacto suicida?

É chegado o momento de desenterrar velhas lembranças e tentar dar algum sentido a essa surpreendente história.

Dados Técnicos: 2014*, 168 páginas, Editora Nova Fronteira, Agatha Christie.
* Originalmente lançado em 1972

Resenha: Quando se pensa em Agatha Christie, logo se imagina um crime a ser solucionado. Um crime recente, ainda em tempo de prender os culpados.
Não é isso que encontramos em os elefantes não esquecem. O livro é sobre a resolução de um caso que ninguém conseguiu provar se era um crime, um acidente ou um suicídio.

Investigativo: Ao contrário do que se espera da autora, essa obra não é um Thriller. Isso não quer dizer que seja um livro ruim, longe disso, apenas que não há praticamente nenhuma ação na história. Assistimos a uma grande investigação conduzida por 
Hercule Poirot, mas, principalmente por outra personagem, uma escritora de romances policiais inglesa chamada Ariadne
.

Alter Ego?: É bem possível que a autora tenha brincado se colocando na história como a simpática Ariadne. Ela se mostra bastante esperta em filtrar as informações obtidas em entrevistas com as mais diversas pessoas envolvidas com as vítimas do suposto crime. No final quem acaba juntando as peças é mesmo o famoso detetive.

Dá para resolver: Com um pouco de perspicácia e a experiência de ter lido toda a obra sobre Sherlock Holmes, consegui desvendar o caso antes do final do livro. Ao contrário do que alguns dizem, de que a autora costuma ocultar fatos do leitor, tornando impossível a resolução dos casos em seus livros, não é o que acontece nessa obra. Todos os dados estão disponíveis para um leitor observador.

Bom, como sempre: A escrita fluida, as descrições ricas sem serem chatas e os diálogos consistentes fazem dessa uma obra gostosa de ler. Não é aquele livro que mudará a sua vida, mas dará boas horas de divertimento.

"- Estou me despedindo de você, pois vai partir numa viagem de descobertas - disse Poirot. - A la recherche des éléphants

Nota e conclusão: Um livro bem feito, sem falhas e bom de se ler. Não muda a vida de ninguém, mas merece uma chance. Nota 3.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Resenha - Contos de Terror, de Mistério e de Morte de Edgar Allan Poe

Gosta de uma boa história de terror, caro leitor?
Então ajuste-se bem à cadeira e acompanhe a resenha de hoje sobre uma obra clássica.

Contos de Terror, de Mistério e de Morte



Sinopse: Edgar Allan Poe é um nome que figura em qualquer antologia de clássicos da literatura mundial. Com esta coletânea, o leitor entrará em contato com alguns dos melhores exemplos da obra do criador do conto policial, em que se associam medos reais a casos extraordinários.

Dados Técnicos: 1981, 249 páginas, Editora Nova Fronteira, Edgar Allan Poe.

Resenha: Por que resenhar um livro tão antigo, com quase 200 anos, perguntariam alguns. Pois eu digo: Porque as pessoas precisam, de tempos em tempos, serem relembradas sobre a existência de autores e obras como esta.

Edgar Allan Poe é reconhecido como um dos grandes mestres do terror e do suspense, principalmente pelo poema "O Corvo".
Mas este é um livro de contos e O corvo não está aqui incluso, o que não desmerece de forma nenhuma a obra, já que outras grandes obras do autor estão aqui contidas.

Linguagem difícil: Com quase 200 anos nas costas, é esperado que o livro tenha uma linguagem bastante complicada, por isso, se você é daqueles que só lê se for bem facilzinho e fluído, volte daqui a 10 anos quando estiver com maior maturidade.

Altos e baixos: Como na maioria das coletâneas de contos, há alguns que gostamos mais e outros que não gostamos muito. Todos os contos são muito bem escritos, sem exceção, mas, às vezes, não nos identificamos mesmo com alguns deles. Isso pode fazer a leitura se arrastar um pouquinho.

Não muito aterrorizante: Talvez pela passagem do tempo e contato com obras mais modernas, não consegui ficar assustado com a grande maioria das situações propostas. O autor abusa de descrições exageradas sobre o tanto de medo que as pessoas sentiam devido ao problema pelo qual passavam, mas não me cativou nesse sentido.
Algumas situações me pareceram até divertidas, mas isso pode ser apenas fruto da minha mente doentia...

Clássico e pronto: Vale a pena sim conhecer a obra, mesmo que seja num livro de 1981 como foi o meu caso, com páginas amareladas pelo tempo e lombada querendo ruir. 4 de 5 estrelas.


domingo, 12 de fevereiro de 2017

Resenha - Sherlock Holmes - A obra completa

Olá meus caros desinformados.

Hoje vamos falar sobre uma obra que eu considero obrigatória para todo leitor que se preze. Se ajeite no sofá, prepare um café e divirta-se.

Cerca de 1500 páginas, divididas em 3 edições levaram quase um ano para serem lidas. Não que eu me demore tanto assim para ler, mas, para evitar a sobrecarga, optei por intercalar outros livros durante a leitura dessa fantástica obra deixada para nós por Sir Arthur Conan Doyle

Sherlock Holmes é um homem excêntrico de hábitos nada convencionais e de difícil relacionamento social. Talvez por isso só tenha um grande amigo. Dr. Watson, médico, veterano da guerra do Afeganistão. Ele talvez seja a única pessoa no mundo a compreender o grande detetive e é por isso que é ele quem nos narra as histórias.

Conan Doyle se utilizou da técnica conhecida como "narrador-personagem", assim podia contar as histórias em primeira e terceira pessoa ao mesmo tempo. A sacada funciona muito bem porque o doutor pode nos dar detalhes do cenário ou das personagens que Sherlock jamais faria, uma vez que está preocupado apenas com a lógica.

A obra possui muito contos e alguns romances e segue, quase sempre, a mesma fórmula. Sherlock é contactado por carta, telegrama ou pessoalmente por alguém que precisa resolver um mistério cujos fatos são muito estranhos. Essa pessoa explica detalhadamente o que aconteceu e pede pela ajuda do detetive, normalmente porque a polícia não consegue resolver ou não pode ser envolvida.
O detetive utiliza a técnica descrita por ele como "eliminando tudo o que é impossível, o que sobra, mesmo que altamente improvável, deve ser a solução".

Nem preciso dizer o quanto é divertido analisar as pistas e tentar descobrir o que realmente aconteceu ou quem é o culpado. Confesso que solucionei menos de 10% dos contos de antemão, já que o escritor consegue criar fatos bastante inusitados ou nos distrair.
Apesar disso, quando Sherlock explica como chegou àquelas deduções, elas sempre nos parecem óbvias e fazem sentido.

Claro que numa obra tão extensa existem contos melhores do que outros. Particularmente, gostei demais dos romances maiores como "O Sinal dos quatro", "Um estudo em vermelho" e o melhor de todos "O cão dos Baskerville".

Com uma linguagem simples, porém correta, Sherlock Holmes é uma boa obra para leitores iniciantes pois contém narrativas curtas, com aventura e mistério, bem ao gosto dos adolescentes. Mas a obra é muito mais do que isso. É um grande clássico que merece ser lido por pessoas do todas as idades.

Terminada a epopeia, posso finalmente assistir a série de TV feita pela BBC e pegar todas as referências.

Recomendo também a versão para a TV americana "Elementary" onde Sherlock é um viciado em drogas e Watson uma mulher. A adaptação, que pode soar estranha à primeira vista, mantém muitos dos elementos de personalidade dos personagens intactos e consegue, com competência, trazê-la ao mundo contemporâneo.

Não recomendo de forma nenhuma os filmes protagonizados por Robert Downey Jr. que são uma galhofa, transformando ideias genias do autor em puro besteirol para pessoas com baixa inteligência. Fuja dessa porcaria!

A obra Sherlock Holmes já está em domínio público, o que significa que pode ser lida online sem problemas relacionados com a pirataria. Ainda assim, é difícil encontrar essa obra bem organizada ou bem traduzida pela internet. Você pode encontrar exemplares com facilidade nos sebos e as livrarias estão sempre reeditando a obra com promoções convidativas. Ou faça como eu e peque emprestado com um grande amigo (Obrigado Valtinho!).

Mesmo com alguns pontos baixos como a morte de Sherlock e seu retorno não muito bem explicado a obra merece nota 5 no Skoob, afinal poucos personagens fizeram tanto sucesso ao ponto de muitas pessoas acreditarem que foi uma pessoa real.

Boa leitura!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Natureza Humana com capa nova e descontão

Se você já leu ou já ouviu falar de "O Mistério de Boa Esperança", então já sabe sobre a aptidão de Dan Folter para construir mistérios.

Natureza Humana nasceu como um conto para uma seletiva da Editora Draco, mas acabou ganhando vida própria. Infelizmente, não sou conhecido pelas minhas capacidades como capista, por isso, chamei uma profissional para ajudar e o resultado vocês podem ver abaixo:

A nova arte, realizada pela Rebecca Stuppelo, mostra elementos que dialogam com a obra e convidam o leitor a desvendar mais esse mistério.

Sinopse: Equipe de imprensa vai à amazônia brasileira investigar as condições de trabalho, mas se depara com intrigas, crimes e muito mistério.
Seriam as lendas sobre o local, relatos verdadeiros?
Quando um deles é terrivelmente assassinado, inicia-se uma desesperada corrida por suas vidas, e por uma reportagem.

Natureza Humana é uma obra que mostra uma região importante do nosso país: a Amazônia. A história, narrada em cerca de 40 páginas mistura realidade e fantasia.

A realidade dos trabalhadores, explorados em madeireiras e garimpos, destruindo a natureza e a fantasia, quando seres oriundos do nosso folclore resolvem tomar uma providência.

Natureza Humana pode ser adquirido em e-book pela Amazon e, junto com a nova arte de capa, ainda está em preço promocional. Apenas R$3,00. Menos do que um saquinho de pipoca.

Baixe agora mesmo o seu clicando aqui: Comprar

E se você se interessou, mostre isso adicionando ao skoob ou avaliando depois de ler, assim outros leitores terão a oportunidade de conhecer essa obra.


Boa Leitura!

Dan Folter

domingo, 20 de novembro de 2016

Resenha - Brutal de Luke Delaney

Dia de resenha aqui no desinformados. Vamos saber um pouco mais sobre a obra Brutal - Detetive Sean Corrigan # 1  do autor inglês Luke Delaney.

Capa:

Com uma imagem bastante abstrata, dá bastante destaque aos nomes do livro e do autor. Não me chamaria atenção em uma livraria.

Sinopse: O que levaria alguém a golpear outra pessoa na cabeça e, na sequência, esfaqueá-la 77 vezes? O garoto de programa Daniel Graydon jamais imaginaria que encontraria tamanha perversão nos clientes com quem saía. Mas viu seu fim se aproximar ao ir contra sua regra de ouro: nunca levar os homens para casa. Seu parceiro sexual e algoz, porém, tinha algo de sedutor e era difícil recusar a proposta de uma noite regada a sexo, e muito bem paga. Daniel tornara-se apenas uma das vítimas de um personagem sombrio, cuja pulsão pela morte o levava a matar com regularidade e método. Cada morte representando um passo adiante no aperfeiçoamento da macabra arte de tirar vidas: cruel, dolorosa, limpa e sem pistas. Um desafio para a polícia de Londres e sua divisão de Crimes Graves do Grupo Sul, liderada pelo atormentado detetive-investigador Sean Corrigan.

Resenha: Esse livro caiu em minhas mãos graças à uma promoção à custo zero e, por isso, resolvi dar uma chance a ele apesar de nunca ter ouvido a respeito do autor.
É uma história de suspense policial que tenta, mas não consegue ser um Thriller.
O autor foi policial em Londres e isso o qualifica a fazer descrições bastante detalhadas sobre os crimes apresentados e sobre a geografia londrina. Ele apostou em cenários bem confortáveis para montar a sua trama.

Detetive clichê: Abusado pelo pai durante a infância, Sean Corrigan desenvolveu uma espécie de intuição sobrenatural que o permite enxergar o que outros policiais comuns não conseguem. Esse clichê tira um pouco do brilho do detetive.
Outro fator que me incomodou foi ele parecer muito mais velho do que realmente é. O autor deixa claro ser um homem de menos de quarenta anos, mas suas atitudes parecem de alguém próximo dos cinquenta.

Trama: Foi bom ler um livro que não está totalmente em primeira pessoa ou que usa flashbacks o tempo inteiro como parece ter se tornado moda ultimamente. A história é narrada ora pela visão do assassino em primeira pessoa, ora pela visão do detetive em terceira pessoa.
Essa alternância é bastante interessante e torna a leitura fluída.

Detetive paranormal: Justamente por vermos as duas perspectivas, sabemos o que aconteceu quando o detetive chega a cena do crime e me incomodou como ele adivinhava com exatidão todos os passos do assassino. Fato sempre justificado por sua infância terrível.
Não me convenceu. Ser violentado pelo pai na infância não me parece motivo plausível para "entrar" na mente de criminosos especiais.
Alguns capítulos chegavam a ser repetitivos pelo fato de o detetive descrever novamente tudo o que o criminoso havia feito páginas atrás.

Reviravoltas: Cheguei ao meio do livro um tanto desanimado, pois acreditava ter achado a solução para a história, algo a ser evitado em livros desse tipo, mas, na parte final, há uma reviravolta bastante interessante na trama e me descobri completamente enganado pelo autor. Apesar desse grande ponto positivo, fiquei com a sensação de que ficaram pontas soltas.

Avaliação: Se houvesse a possibilidade de usar meia estrela no Skoob seria bom, pois esse livro mereceria um 3,5. Como não dá para fazer isso, arrendondamos para 4 devido as descrições muito detalhadas e ao trabalho que o autor teve para montar a trama.
Esse livro é o primeiro de uma série com o detetive Sean, mas não sei se leria outros livros, pois ele é justamente o elo mais fraco da obra.
Recomendado apenas para fãs do gênero policial

E vocês, já leram esta ou outras obras do autor? o que acharam? Deixem seus comentários abaixo:

Abraços
Dan Folter!

sábado, 27 de agosto de 2016

Resenha - O cão dos Baskervilles - Arthur Conan Doyle


Se você leu minhas últimas resenhas sobre os contos de Sherlock Homes, então se lembra que fiz algumas reclamações pontuais aqui e ali. Se você ainda não leu, pode ler aqui:
http://desinformadoss.blogspot.com.br/2016/08/resenha-memorias-de-sherlock-holmes-por.html
http://desinformadoss.blogspot.com.br/2016/08/resenha-volta-de-sherlock-holmes-por.html

Claro que toda a obra é muito boa e vale a pena, porém ao lê-la, descobri que sou muito mais fã de romances do que contos. Me explico: Contos são rápidos e detalhes precisam ser omitidos em favor do andamento da história, dos acontecimentos.
Já o romance tem mais espaço para descrições, detalhes e aprofundamentos, algo que me apetece mais.

Toda essa explicação é para justificar as 5 estrelas que dei para esse clássico da literatura, considerado por muitos o melhor da carreira de Sir Arthur Conan Doyle. E talvez seja mesmo.

SinopseUma das mais famosas histórias do detetive Sherlock Holmes. A morte do rico proprietário Charles Baskerville está envolvida em um mistério que envolve uma antiga maldição de família, uma grande herança e um enorme cão fantasmagórico. Holmes e seu assistente Watson são chamados para investigar.

Capa:



Resenha: A versão por mim lida faz parte de um compilado com todas as histórias do detetive, mas separo aqui para facilitar a resenha. É um romance curto, com todas as características esperadas. Há um crime inicial, um assassinato e o maior detetive do mundo é chamado para investigar. Há um elemento pouco usado por Conan Doyle em sua obra que é o fantástico. O morto, assim como gerações de sua família estaria sendo assombrado por um cão demoníaco.

Perfeito: Para quem gosta de mistérios, o cão dos Baskervilles é um prato cheio. A história é cheia de elementos e personagens, aparentemente desconectados e só a mente brilhante de Sherlock Holmes é capaz de montar o quebra-cabeças.

Estrutura e técnica: Uma aula para quem pretende escrever mistérios. Conan Doyle usa o recurso do narrador testemunha com a visão de Watson sobre os atos de Holmes, embora nessa obra o melhor amigo do detetive acabe atuando como um protagonista, com Holmes fazendo uma investigação à distância.

Avaliação: 5 estrelas, é claro. Um clássico daqueles que você termina e não consegue achar uma pontinha solta, e ainda se divertiu muito tentando adivinhar o final. Leia!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Resenha - Um toque de morte de Luiza Salazar

Pode me chamar de Kat. Eu daria tudo para ser apenas uma jovem universitária, preocupar-me com os assuntos discutidos nos trens, nos corredores das escolas, nas ruas: qual roupa vestir na festa, qual o futuro da política do país, quem vai ganhar o jogo esta noite. É, você entendeu.

Mas na minha cabeça só há espaço para uma preocupação: quem será a minha próxima vítima.

É com essa sinopse que Luiza Salazar apresenta "Um toque de morte", obra lançada pela editora Draco, conhecida por lançar ao mercado, vários autores nacionais de talento.

Logo de início chama a atenção a interessante premissa da obra: Kat não pode encostar suas mãos em alguém ou essa pessoa é morta. A ligação com a bela capa e o início forte embalam e leitura e conquistam o leitor a ler o resto da obra.

Dai em diante acompanhamos a saga de Kat para descobrir mais sobre o seu passado enquanto tenta sobreviver ao colégio com seus problemas corriqueiros e às consequências do seu dom/maldição.

Do que gostamos:
- Da narrativa em primeira pessoa, dando bastante enfoque para os pensamentos irônicos e auto-destrutivos da personagem principal. a ironia usada na narrativa desloca o livro para longe dos clichês adolescentes e embala a leitura.

- Da escrita de qualidade de Luiza, fluída e cuidadosa nos detalhes, com pouquíssimos erros no texto.

- Do clima de mistério, que nos faz virar a página para descobrir logo o que vem a seguir.

Do que não gostamos:
- Do cenário. Nova York foi retratada com pobreza de detalhes, apesar de o foco ser no sentimentos de Kat, achei que poderia acontecer no Brasil ou noutro lugar que pudesse ser melhor descrito.

- Do meio e do fim. Da metade do livro em diante, algumas pontas soltas insistem em não ser costuradas e começa a ficar claro que a autora está segurando informações para a continuação.  Nada contra histórias que continuam, mas Um toque de morte acaba um tanto abrupto, como se a experiência só pudesse ser completa por quem lê a continuação. O ápice da história não me agradou muito.

Vale a pena? Vale sim. Para conhecer o trabalho da autora que é bem interessante e porque ela criou uma fantasia bem convincente que funcionará com públicos variados.

No Skook ganha 3 estrelas de 5 possíveis. Foram bons momentos lendo a obra.

E você ficou interessado em ler? ou já leu e quer deixar uma opinião? Então comente aí embaixo!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Lançamento oficial de "O Mistério de Boa Esperança" em Limeira


Chegou a hora tão esperada (pelo menos por mim que sou o autor...)

Dan Folter e o Café Conceitum convidam a todos para a tarde (e começo de noite) de autógrafos do livro "O Mistério de Boa Esperança".

Venha tomar um cafezinho com a gente.

Será uma tarde agradável para discutir literatura, rever os amigos ou fazer novas amizades.

Se você já tem o livro, traga-o para receber o seu autógrafo, se ainda não tem poderá adquirir o seu durante o evento.

Se você não puder vir, me ajude compartilhando esse post ou o link do evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/140452023032264/

Não deixe também de fazer uma resenha no Skoob, no seu blog ou em qualquer outro veículo da sua preferência, mas sem spoilers né!!!  senão o mistério de Boa Esperança deixa de ser um mistério...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Resenha - Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie

Impossível parar de ler.

Estamos falando aqui de um dos grandes clássicos da literatura policial. Um livro que foi escrito pela autora conhecida como dama do crime não poderia ser diferente.

Você começa a ler e a coisa começa meio morna, mas não está ruim, é apenas a montagem do cenário até o crime acontecer e a sua curiosidade começar a aumentar.

O plot aqui é simples e conhecido: Quem é o assassino?

Acompanhamos o detetive Hercule Poirot e todas as suas deduções, investigações, interrogatórios em busca da solução do crime e claro que tentamos adivinhar quem foi, essa é a grande graça desse tipo de trama.

Aqui cabem duas observações bem específicas. Primeiro a história de que a autora costuma não dar todas as pistas para a solução do caso para o leitor. Não sei dizer nas outras obras, mas neste caso, cada pequena pista necessária para a solução está plantada em algum lugar do livro. E nem foi preciso uma leitura tão atenciosa.

O segundo detalhe que gostaria de citar é sobre a única coisa que me incomodou no livro. A enorme quantidade de frases em francês. Sabemos que o detetive é belga, ok. Mas e se ele fosse russo? ou chinês? Chega a ser irritante, principalmente porque tem frases cuja tradução não é óbvia, o que prejudica um pouco a leitura.

Fora esse pequenino detalhe, o livro é perfeito. Tem personagens muito bem caracterizados e um ambiente muito bem descrito. Pode parecer clichê de um trem preso por uma nevasca nos dias de hoje, mas esse livro é bem antigo e clichê foi quem veio depois...

Leitura obrigatória. Leve, rápida, divertida e empolgante.