Impossível parar de ler.
Estamos falando aqui de um dos grandes clássicos da literatura policial. Um livro que foi escrito pela autora conhecida como dama do crime não poderia ser diferente.
Você começa a ler e a coisa começa meio morna, mas não está ruim, é apenas a montagem do cenário até o crime acontecer e a sua curiosidade começar a aumentar.
O plot aqui é simples e conhecido: Quem é o assassino?
Acompanhamos o detetive Hercule Poirot e todas as suas deduções, investigações, interrogatórios em busca da solução do crime e claro que tentamos adivinhar quem foi, essa é a grande graça desse tipo de trama.
Aqui cabem duas observações bem específicas. Primeiro a história de que a autora costuma não dar todas as pistas para a solução do caso para o leitor. Não sei dizer nas outras obras, mas neste caso, cada pequena pista necessária para a solução está plantada em algum lugar do livro. E nem foi preciso uma leitura tão atenciosa.
O segundo detalhe que gostaria de citar é sobre a única coisa que me incomodou no livro. A enorme quantidade de frases em francês. Sabemos que o detetive é belga, ok. Mas e se ele fosse russo? ou chinês? Chega a ser irritante, principalmente porque tem frases cuja tradução não é óbvia, o que prejudica um pouco a leitura.
Fora esse pequenino detalhe, o livro é perfeito. Tem personagens muito bem caracterizados e um ambiente muito bem descrito. Pode parecer clichê de um trem preso por uma nevasca nos dias de hoje, mas esse livro é bem antigo e clichê foi quem veio depois...
Leitura obrigatória. Leve, rápida, divertida e empolgante.
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