segunda-feira, 29 de outubro de 2018

YouTube - Bidú - Caminhos - T01E13

E chegou a hora de falarmos de quadrinhos aqui no canal.
E para começar, uma obra magnífica e que agrada a todas as idades. Venha ver o que achamos de Bidú - Caminhos de Luís Felipe Garrocho e Eduardo Damasceno e publicado pela editora Panini.

Não se esqueça de curtir o vídeo, se inscrever no canal e participar do sorteio de 3 livros que está rolando por aqui.








Produzido por Dan Folter
Editado por Davi Ferreira edição de vídeos (contato: yagami312@gmail.com)

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Crônica - Escravos das notificações

Se você está lendo este texto, então provavelmente o está fazendo em um Smartphone.

Assim como eu, você também passou a viver em torno desse aparelhinho mágico que serve para pagar contas, pedir um Uber, estudar, assistir a vídeos e até mesmo se comunicar com outras pessoas por uma dúzia de redes sociais diferentes.

Olhando meu telefone, vejo que uma tela já não é o bastante. Eu tenho quatro, mas conheço pessoas com mais de dez telas, cheias de aplicativos. E a maioria desses aplicativos nos pede educadamente se queremos receber notificações.

Aceito, de bom grado. Por que não?

- Quer saber se te ligaram? sim
- Se curtiram a foto que colocaste no Instagram? claro!
- Seu time marcou um gol? Notifique-me
- Previsão do tempo? nunca me importei com isso, mas sim.

Chegou uma hora em que as notificações eram tantas que o aparelho começou a "apitar" várias vezes por minuto. Colocar em vibra também não adiantava muito, principalmente quando o danado estava no bolso.

Percebi que, mais do que escravo do telefone, eu estava sendo escravizado por esse malditos avisos.

E olha que alguns deles beiram o cúmulo da inutilidade como "faz tempo que você não joga nosso joguinho, estamos com saudade"

Meu telefone sente mais saudades de mim do que meus amigos!

Tente estudar, trabalhar ou ler um livro com uma tela que se ilumina a cada trinta segundos e tira a sua atenção. É impossível.

Minha produtividade caiu, tenho dores de cabeça constantes, resumindo... estou ficando MAIS maluco.

Mas eis que a bateria do telefone não aguentou o ritmo e "deu os doce" dias atrás. Comecei a deixar o telefone preso ao carregador e ele não era mais "wireless", o que chegava ser irônico e descobri que na hora de fazer o número 2 (sim escritores também usam o banheiro) era muito mais produtivo levar uma apostila e estudar do que jogar Candy Crush!

Aqui vai uma dica preciosa: ao se casar, procure alguém inteligente, como eu fiz, pois a esposa (sempre ela) veio com a solução óbvia: "Desativa esse monte de notificação" assim poupa a bateria.

A bateria já estava condenada. A extrema unção foi ontem e custou 150 reais, mas eu ainda posso ser salvo (ou será que não?) e em alguns dias na nova rotina consegui produzir muito mais.

E daí se eu vou demorar algumas horas a mais para responder uma mensagem? Eu não sou paramédico, sou escritor, ninguém vai morrer se esperar algumas horinhas, não é mesmo?

Deu tempo até de escrever essa crônica.

Boa noite, eu vou agora ler um livro sem ser incomodado...

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

YouTube - O que é Wattpad? T01E12

Fala galera, tudo bem?



Tem vídeo novo lá no canal. Confiram tudo sobre o Wattpad e depois conheçam as histórias de Dan Folter por lá.







Aproveitem para se inscrever no canal e participar do sorteio. Acompanhem o vídeo até o final para ter mais informações.



Abraços



Dan Folter

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Resenha - Herdeiros de Atlântida (Filhos do Éden #1) de Eduardo Spohr

Olá meus caros, saudades?
Claro que sim, mas o que importa é que tem resenha nova, de livro nacional e de um autor bastante conhecido, o Eduardo Spohr.

Venham ver o que achamos de Herdeiros de Atlântida (Filhos do Éden #1)

CAPA: 


Capa bonita, que retrata um dos cenários que aparecem na história e que finaliza com a observação de que se trata do mesmo autor de A batalha do Apocalipse.

SINOPSEHá uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante.
Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda vida humana na terra.
Ao lado de Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino perdido de Atlântida.

DADOS TÉCNICOS: 2012, 471 páginas, Ed. Verus, Eduardo Spohr

RESENHA:  Se você leu a minha resenha de A batalha do Apocalipse, sabe que achei o livro apenas mediano, se você não leu, pode ler aqui:

Fato é que aquele foi o primeiro livro do autor e, considerando esse detalhe, ele se saiu muito melhor que a maioria, tanto em vendas, quanto em crítica.

Tanto que não titubeei em comprar o primeiro livro da trilogia filhos do Éden, mesmo sabendo que se passava no mesmo universo. E fiz um bom investimento como vou contar a vocês.

RESPEITO COM O LEITOR: Já nas primeiras páginas, Spohr faz questão de explicar que, apesar de a nova trilogia se passar no mesmo universo de ABDA, são histórias separadas, com outros personagens, já que os antigos não teriam mais como aproveitar sem que isso virasse um caça-níquéis. Ponto para ele.

LINEAR: Ao contrário do livro anterior que tem o ritmo quebrado o tempo tudo por flash backs, alguns deles sem necessidade, Herdeiros de Atlântida segue um esquema mais tradicional e linear, em terceira pessoa, tendo apenas alguns interlúdios, mas que são pequenos e acrescentam à trama.

A dinâmica entre personagens principais e os coadjuvantes e inimigos torna a leitura bastante fluida. Você vira as páginas bem depressa.
O autor também soube dosar muito bem os elementos de ação e descrição, intercalando períodos mais calmos e mais agitados, numa medida muito boa e agradável.

PERSONAGENS:  Herdeiros de Atlântida se foca em Kaira/Rachel, uma anja que perdeu a memória e pensa que é humana e Denyel, um anjo renegado que vive de forma praticamente humana, após tanto tempo entre nós.

A dinâmica entre os dois passa pela desconfiança, amizade, honra e chega a ter momentos de romance, mas não foi nada forçado e ainda gerou algumas situações bastante cômicas.
Os coadjuvantes Urakin e Levih também são personagens cativantes e é impossível não torcer por eles.

Os inimigos também se destacam com o anjo de gelo Andril e outros anjos e demônios que o servem em sua missão. Ficou bem equilibrado e verossímil.

TRAMA: A história volta a tocar na guerra que acontece no céu entre Miguel e Gabriel, com a participação de Lúcifer, Rafael e outro arcanjo que não lembro o nome agora. Os anjos e demônios são como soldados que servem e também são manipulados pelos interesses desses arcanjos, tudo bastante bem explicado.

Não é preciso necessariamente ter lido ABDA para entender esse primeiro livro da trilogia. Embora acredito que um leitor que comece por HDA possa se sentir um pouco perdido para entender as classes angélicas, mesmo com as tentativas do autor em explicar, tanto durante a história, quanto num grande glossário ao final do livro.
 
UMA EVOLUÇÃO GIGANTE: Se ABDA mostrava um livro cheio de boas ideias, mas com vários problemas de execução, Herdeiros de Atlântida mostra um amadurecimento muito grande de Eduardo Spohr como autor. 
O livro funciona o tempo inteiro e não deixa nada a dever para os grandes expoentes da fantasia. A única coisa que achei um pouco estranha foi a utilização de hífen ao invés de travessão nos diálogos, embora queira deixar claro que isso não é incorreto, apenas estranho.

CONCLUSÃO: Herdeiros de Atlântida mostra como é importante dar aos autores que demonstram potencial uma segunda chance. Spohr colhe os frutos de um trabalho de pesquisa gigantesco e de uma dedicação impressionante ao mundo que idealizou. 

Com certeza irei adquirir e ler os outros dois livros da saga, pois agora admito que Spohr deixou de ser uma aposta arriscada para uma confortável certeza.

Nota 4,0 no Skoob para um livro que cumpre o que promete, uma história divertida e descompromissada, sem defeitos e no nível do que há de melhor no gênero fantasia.

Leia se gosta de fantasia e não tem preconceitos com histórias sobre anjos.

Não leia se você ainda não leu A batalha do Apocalipse. Apesar de não ser mandatório, o primeiro livro ajuda a compreender melhor o mundo criado pelo autor.

E você leitor? Já leu esta obra? qual sua opinião sobre ela?

E sobre essa resenha? concorda? discorda? quer acrescentar algo?
Então deixe o seu comentário.

Abraços

Dan Folter