segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Lançamento - Théo e a maldição das cores de Anaté Merger

Olá desinformados, tudo bem com vocês?

Hoje eu quero falar com vocês sobre um lançamento de uma autora bastante talentosa, a Anaté Merger, com o livro Théo e a maldição das cores



Como você podem imaginar pela capa, o livro tem um público alvo infanto-juvenil, mas uma olhadinha mais cuidadosa na sinopse já nos mostra que, como todo bom livro para os mais jovens, há outras camadas que irão agradar também aos mais experientes.

Dados Técnicos:
Título: Théo e a Maldição das Cores.
Autora: Anaté Merger.
Público: Infanto-juvenil.
Páginas: 242.
Categoria: Aventura/Fantasia.

Formatos: e-book (Amazon) e impresso (Editora Portal).
Link de compra: https://www.editoraportal.com.br/product/theo-e-a-maldicao-das-cores/

Sinopse: Os Cinco Reinos ficam em um local encantado onde apenas a imaginação pode alcançar.
Em Azurium, o azul domina a paisagem em um céu sem nuvens que se reflete nos olhos quase transparentes dos habitantes.
Em Lux, o amarelo brilha em diversos tons quando o vento brinca nos campos de trigo.
Em Viridis, o verde se estende por quilômetros a perder de vista em florestas fechadas.
Em Lilac, é o roxo da lavanda que predomina nas construções e principalmente nos campos quando as pequenas flores em forma de estrela se abrem durante o verão.
Em Dracoon, o marrom das escamas do dragão, símbolo do reino, é o mesmo tom que os habitantes têm nos olhos, cabelos e pele.
Pele.
Nos Cinco Reino, a cor da pele era coisa mais importante que existia. Tão importante, que uma lei muito estranha e severa afirmava que aqueles que nascessem diferentes deveriam ser banidos.
Diferentes como Théo, o príncipe herdeiro de Dracoon.
Filho único do rei mais rico e poderoso dos Cinco Reinos, Théo tinha tudo para se tornar um monarca sábio, leal e justo, mas antes de completar dez anos, os pais dele lhe contaram um segredo: ele nasceu diferente e para que permanecesse no reino usaram uma poção mágica que, infelizmente, só fez efeito por uma década.
Agora, o príncipe Théo deve atravessar os Cinco Reinos até chegar na Floresta das Almas Perdidas onde mora Blanche, a bruxa, para receber de novo a poção, e nesse caminho que vai lhe mostrar quem realmente ele é, Théo vai contar apenas com um cavalo, um gato falante, um monstro azul, muita coragem e a sua torcida.

Logo de cara identifiquei alguns elementos clássicos de uma boa fantasia infanto-juvenil como um gato falante e o fato de o personagem principal precisar sair em uma aventura, conhecer o mundo em torno dele e nos levar como passageiros.

Ainda não li a obra, mas já gostei bastante da forma como a autora abordou a questão do racismo. Hoje parece que o racismo está muito ligado a apenas um grupo e não é tratado com a mesma seriedade quando as vítimas pertencem a outros grupos.
Em "Théo e a maldição das cores" a autora utiliza um mundo fantástico e explica o conceito do racismo em si, desassociado com este ou aquele grupo.

Vocês podem ter uma boa ideia do que vem por aí com este trechinho retirado da obra:

"Os homens e mulheres nascidos em Dracoon devem portar as cores do reino na pele, nos olhos, nos cabelos e nas roupas. Qualquer outra cor não será permitida. Quem desrespeitar essa lei será banido."

Eu já li uma obra da autora, uma história que mistura o contemporâneo com o romance de época e gostei muito do resultado. Você pode ver o que eu achei de "Luz e sombra" aqui:https://desinformadoss.blogspot.com/2019/02/resenha-luz-e-sombra-de-anate-merger.html

Saiba um pouco mais sobre a obra pelo press release que nos foi enviado:


Um livro, uma noite. A rotina foi alterada quando a autora Anaté Merger trocou as leituras habituais por uma ideia inteiramente nova: contar para o filho uma aventura que ela mesma imaginou.
Théo e a Maldição das Cores surgiu alguns meses depois. Mas a edição que você vai encontrar na Bienal precisou de muito mais tempo para ficar pronta. Além da pesquisa sobre a Idade Média para dar corpo à aventura, vida aos personagens e adaptar as cidades de Carcassonne, Aïgues-Mortes e o bairro medieval de Luxemburgo como cenários, foi necessária uma cuidadosa e longa revisão.
A autora e a Editora Portal esperam que você aprecie o resultado desse trabalho e possa desfrutar de um momento mágico ao ler a história do príncipe de Dracoon para os seus filhos.



É isso aí, desinformados. Se vocês forem à bienal do Rio de Janeiro, procurem pelo livro e depois nos digam o que acharam.

Ele estará na Bienal do Rio de Janeiro: do dia 30/08/2019 ao dia 08/09/2019, Pavilhão Verde, estande N° 91. 

Abraços

Dan Folter

Nenhum comentário: