segunda-feira, 3 de abril de 2017

Resenha - Contos de Terror, de Mistério e de Morte de Edgar Allan Poe

Gosta de uma boa história de terror, caro leitor?
Então ajuste-se bem à cadeira e acompanhe a resenha de hoje sobre uma obra clássica.

Contos de Terror, de Mistério e de Morte



Sinopse: Edgar Allan Poe é um nome que figura em qualquer antologia de clássicos da literatura mundial. Com esta coletânea, o leitor entrará em contato com alguns dos melhores exemplos da obra do criador do conto policial, em que se associam medos reais a casos extraordinários.

Dados Técnicos: 1981, 249 páginas, Editora Nova Fronteira, Edgar Allan Poe.

Resenha: Por que resenhar um livro tão antigo, com quase 200 anos, perguntariam alguns. Pois eu digo: Porque as pessoas precisam, de tempos em tempos, serem relembradas sobre a existência de autores e obras como esta.

Edgar Allan Poe é reconhecido como um dos grandes mestres do terror e do suspense, principalmente pelo poema "O Corvo".
Mas este é um livro de contos e O corvo não está aqui incluso, o que não desmerece de forma nenhuma a obra, já que outras grandes obras do autor estão aqui contidas.

Linguagem difícil: Com quase 200 anos nas costas, é esperado que o livro tenha uma linguagem bastante complicada, por isso, se você é daqueles que só lê se for bem facilzinho e fluído, volte daqui a 10 anos quando estiver com maior maturidade.

Altos e baixos: Como na maioria das coletâneas de contos, há alguns que gostamos mais e outros que não gostamos muito. Todos os contos são muito bem escritos, sem exceção, mas, às vezes, não nos identificamos mesmo com alguns deles. Isso pode fazer a leitura se arrastar um pouquinho.

Não muito aterrorizante: Talvez pela passagem do tempo e contato com obras mais modernas, não consegui ficar assustado com a grande maioria das situações propostas. O autor abusa de descrições exageradas sobre o tanto de medo que as pessoas sentiam devido ao problema pelo qual passavam, mas não me cativou nesse sentido.
Algumas situações me pareceram até divertidas, mas isso pode ser apenas fruto da minha mente doentia...

Clássico e pronto: Vale a pena sim conhecer a obra, mesmo que seja num livro de 1981 como foi o meu caso, com páginas amareladas pelo tempo e lombada querendo ruir. 4 de 5 estrelas.


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