quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Resenha - Estranha Bahia - Vários autores

Sinopse"Estranha Bahia" é uma antologia inspirada nas revistas pulp. De forma pioneira, apresentamos contos de terror, fantasia e ficção científica com ambientação na Bahia. São histórias de maior fôlego, algumas sendo noveletas. As abordagens são bastante variadas. Misturam suspense, drama, policial, comédia, aventura e romance. Fugindo dos clichês e estereótipos, esta é uma Bahia das sombras, da luz, do maravilhoso e do bizarro.

Estranha Bahia é um daqueles livros que chegou às minhas mãos por acaso. Alguém o colocou em promoção da Amazon e resolvi adquirir o e-book. A leitura acabou por demorar um pouco mais do que eu gostaria, mas não por culpa do livro, mas sim porque ladrões roubaram meu tablet e acabei lendo pelo celular.

Capa:

É difícil fazer uma capa que represente bem a obra, já que são histórias bastante diferentes, apenas com o estado da Bahia em comum. A arte é bonita e tenta passar a ideia de sobrenatural que norteia a obra.

Resenha: Como cada autor tem seu estilo e as histórias não são homogêneas, vou falar um pouco de cada conto, na ordem em que estão no livro.

Raças - Ricardo Santos: Conto narrado sobre o ponto de vista de um policial que se envolve numa aventura extra e se depara com o sobrenatural. Escrito em primeira pessoa, tenta mostrar um personagem principal meio "malandrão".
Um conto bem escrito, mas com uma história que não me empolgou. É bem feito, mas a trama não me gerou grande interesse. Nota 3.

Canudos XXI - Isabelle Neves: Um história de vida e morte, maldições e história, raízes e atualidade. Tudo acompanhando a sina de um garotinho jogado em um turbilhão por algo acontecido no passado. Aqui o terror e o sobrenatural foram bastante convincentes.
É uma história bem trabalhada, com capítulos, está mais para novela do que conto. Nota 5.

Joel das Almas - Evelyn Postali: Joel é um homem que ousou estar no limiar entre dois mundos. O dos humanos e o dos demônios e, para isso, ele conta com a proteção de dois panteões diferentes, afinal a Bahia é um lugar multicultural e isso foi bem explorado pelo autora. Apesar disso, esperava um final mais apoteótico. Muito bem escrito. Nota 4.

O profeta do 666 - Tarcísio J. da Silva: Se você gosta de filmes de terror clássicos, com muito sangue, sexo e criaturas profanas, esse é o seu conto. Um homem num quarto de hotel amaldiçoado (Olá Stephen King) obrigado a escrever tudo o que vê.
Uma leitura fluída e divertida, com ênfase nas descrições. Nota 4.

Enterrados a Respirar - Alexandre Cthulhu: Esse conto me pareceu meio forçado para o tema do livro. A história toda se passa em Portugal e muito pouco a liga à Bahia. Não me estranharia se tivesse sido levemente alterada para entrar na coletânea.
Apesar disso, me diverti muito com a escrita no português de Portugal, algumas vezes difícil para nós brasileiros, mas me decepcionei um pouco com a forma como as coisas se resolvem. Faltaram surpresas e clímax. Nota 3.

Em busca da Disgraça da Pedra Azul - Cristiane Schwinden: Este foi, disparado, o melhor conto dessa coletânea para mim. Isso porque a autora conseguiu me transportar para Salvador. Tanto a linguagem das personagens, cheias de regionalismos, como as descrições de locais tradicionais da cidade funcionaram de forma mágica, me fazendo imaginar a cidade e enxergar através dos olhos da escritora.
O casal também é encantador e você torce por eles. Tudo de forma muito divertida e dinâmica.
Nota 5.

Quibungo - Rochett Tavares: Esse foi o conto que menos me agradou no livro. O autor é competentíssimo, usando uma linguagem muito boa e deve ter feito um imenso trabalho de pesquisa devido ao conhecimento demostrado sobre mitologias, geografia e costumes.
Só que a função de uma história é divertir e essa não me divertiu. Os personagens eram muito reflexivos e a trama parecia dar voltas e não ir a lugar algum.
Talvez eu não tenha compreendido a intenção do autor, mas, para o meu gosto, não funcionou. Nota 2.

Foi uma ótima ideia ler essa coletânea, pois me colocou em contato com a obra de alguns escritores dos quais já havia ouvido falar e me interessei por mais do trabalho de alguns deles. É um livro que merece uma chance e você pode ter impressões bem diferentes das minhas, afinal, gosto pessoal não se discute.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

As 1001 Nuccias: [Traça Literária] [Entrevista] - Dan Folter!!!

Recentemente se completou um ano desde que publiquei o primeiro conto pela Amazon. Sonho Metálico abriu as portas para esta carreira literária, um sonho que, aos poucos, vai se tornando realidade.



Vieram outros contos, a primeira novela e, finalmente o primeiro livro.

Publiquei no wattpad, estive na Bienal e em outros eventos literários.



A emoção de ver alguém pedindo por seu autógrafo é uma sensação difícil de descrever, mesmo para um escritor rsrsrs.



Agora chegou a vez da primeira entrevista. O blog As 1001 Nuccias saiu na frente e foi o primeiro (espero que de muitos) a nos entrevistar.



Confira abaixo o que dissemos sobre a criação das obras, processo de escrita e projetos futuros





As 1001 Nuccias: [Traça Literária] [Entrevista] - Dan Folter!!!: Olá amores ❤ Hoje temos  Entrevista com Dan Folter,  autor de Natureza Humana e O Mistério de Boa Esperança !!! Eu sou a Ingrid...



Grato



Dan Folter

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Resenha - Poliana de Eleanor H. Porter

Hoje é dia de resenha no desinformados. Falaremos do livro Poliana, escrito pela escritora norte americana Eleanor H. Porter (D.E.P.) e cuja edição lida foi publicada no Brasil pela editora nova fronteira.


Sinopse:  Quando da morte de seu pai, Poliana, a menina de 11 anos, que já era órfã da mãe, vai morar com sua tia Paulina, uma solteira rica, severa e pouco afetuosa. Mas a vida da pequena cidade de Beldingsville vai mudar com a chegada deste pequeno anjo, que se tornou a própria personificação do otimismo na literatura ocidental. Poliana nunca deixa de praticar, o seu jogo preferido, que o pai lhe ensinou - O Jogo do Contente - na tentativa de sempre se posicionar de maneira positiva em situações ruins, e tristes.


Capa:


Antes de reclamar que a capa é feia ou simplória, quero fazer uma observação interessante sobre o livro. Resolvi comprar um para dar de presente para uma afilhada, mas também tenho um afilhado e queríamos dar a ele o mesmo presente. Algumas capas com a foto de uma menina ou detalhes muito femininos acabam afastando a obra dos meninos, (é preconceito, eu sei), mas essa capa fez o serviço sem criar problemas.

Resenha: Um livro que deveria ser trabalhado em escolas devido à sua universalidade. Os fatos tratados aqui continuam relevantes após um centenário de seu lançamento. A linguagem simples e o tamanho diminuto de páginas é um ótimo iniciador à leitura para crianças.
Mas vamos à opinião de um adulto que se aproxima dos 40...

Bem melhor que a encomenda: A maioria das opiniões por mim ouvidas anteriormente classificava Poliana como "livro de menininha" e isso me fazia imaginar que explorava temas puramente femininos. Não seria um fator de impedimento, embora o termo usado me passasse a ideia de superficialidade.
Ao me deparar com a leitura, fui rapidamente envolvido pela trama e pelas situações propostas pela autora. A menina Poliana é muito mais do que uma criança e seu joguinho inocente, ela é uma transformadora de vidas.

A história: Poliana é uma órfã que, adotada por uma tia rica, imagina que terá uma vida maravilhosa pela frente. O que ela não contava é que a tia fosse uma pessoa amargurada e distante, que, se não a maltrata, também não faz muito para ajudar.
Aos poucos, a menina faz amizade com vizinhos e os criados da casa, vários deles pessoas com problemas que a menina ajuda a serem encarados de forma mais positiva, assim como ela faz com a própria vida.

Fábula: A obra tem a clara missão de trazer otimismo. De mostrar como nos atemos a bens e valores, deixando de lado os prazeres simples da vida. Ao contrário do que pode parecer a mensagem não é passada de um jeito piegas e a autora consegue usar a história para passar sua mensagem e não o contrário.
Também não passou uma ideia (ruim) de conformismo. Em nenhum momento o livro nos manda deixar de lutar, mas encarar positivamente o que se conquistou.

Cisco nos olhos: É impossível não se envolver com a narrativa e não se colocar no lugar de algum dos personagens e seus sofrimentos. Como lia ao ar livre, em certas horas o vento trouxe alguns ciscos intrometidos para os olhos. (Se disserem que derrubei algumas lágrimas, nego até a morte, hehehe).

Avaliação: É um daqueles livros que todo ser humano deveria ler pelo menos uma vez na vida. Me lembrou um pouco de "O pequeno príncipe" por ter encontrado ideias em comum.
Ganha 5 estrelas no Skoob com louvor.

sábado, 15 de outubro de 2016

Resenha - O Mistério de Boa Esperança por As 1001 Nuccias

Vamos conferir mais uma resenha sobre o Mistério de Boa Esperança?



Só tenho a agradecer o pessoal do 1001 Nuccias. A resenha ficou excelente, com imagens e tudo mais.



As 1001 Nuccias: [Traça Literária] Resenha [livro] - O Mistério de ...: Olá amores ❤ Hoje temos  Resenha Nacional do Livro O Mistério de Boa Esperança cortesia do nosso autor parceiro Dan Folter !!! ...

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Crônica - A importância da crítica

Ninguém gosta de ser criticado.

Quando realizamos algum trabalho, queremos receber o reconhecimento por ele. Pode ser uma promoção, um aumento de salário ou até mesmo um simples "obrigado".

Quando lidamos com a arte, o problema é ainda maior. Aquele livro, música, desenho que foi feito com tanto amor e dedicação não irá agradar a todos. Como diz a sabedoria popular: "nem Jesus agradou a todos", mas tenho reparado que as pessoas estão muito sensíveis às críticas.


Qualquer comentário que não seja um elogio é logo interpretado como arrogância, inveja ou aquele famoso: "Você não entendeu a genialidade da minha obra".

Esse é um grande problema da atual geração, criada sem ouvir a palavra não. E senti isso na pele recentemente.

Tenho publicado e lido obras na plataforma chamada wattpad. É uma ferramenta excelente, pois permite que qualquer um coloque seus escritos ali para apreciação dos outros. Infelizmente a grande maioria é de uma qualidade tão baixa que não passo do primeiro capítulo, mas, as vezes, tem coisa muito boa por lá.

O problema começa quando uma pessoa baixa uma foto de um artista da internet, coloca seu nome por cima, escreve algumas páginas e sai dizendo ao mundo que é escritor.

Li o livro de um jovem cuja história era interessante, mas escrita de forma bastante ruim, cheia de erros básicos. Ofereci ao autor o serviço de revisão do texto, já que a história era boa, se bem revisado, poderia render algo mais sério. Fui escorraçado pelo rapaz.

A justificativa dele era o número alto de leituras. Se muita gente leu, então é bom... Como se a música que vende mais ou o programa mais assistido fossem os melhores...

Ontem, dei uma chance para uma autora que foi atenciosa comigo lendo uma obra minha e quis retribuir o favor. Coloquei um comentário simples, avisando sobre a repetição de palavras e dá-lhe pancada. Dessa vez nem foi a autora, mas uma outra leitora.
Segundo ela a linguagem não é ruim, mas adequada para adolescentes... É isso mesmo. Se você não fez vinte anos, a linguagem direcionada para você é ruim pois o mundo te considera incapaz de ler algo melhor...

Fico triste. Recentemente cedi meu livro para alguns blogs. A ideia é que leiam e digam o que acharam, seja bom o mau. Preciso de críticas construtivas para ser um autor melhor. Eis que uma pessoa avaliou o livro com nota máxima antes mesmo de recebê-lo...  Entendo que a pessoa quer me agradar, talvez garantir o recebimento de outros livros de graça mas... Como confiar na opinião dela?

Qualquer crítica, desde que feita com educação e respeito deve ser aceita. Elogios são bons claro, mas é a visualização dos nossos erros que nos ajuda a crescer.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Resenha - Revival de Stephen King

Hoje é dia de resenha no desinformados. Publicado pela editora Suma de letras, falaremos de Revival do autor norte americano Stephen King.
Há muito que tinha a curiosidade de ler algo do escritor conhecido como mestre do terror e do suspense. Este é o primeiro (de muitos, espero) livro de King que leio e por isso minhas impressões sobre o autor estão restritas à ele. Fato que espero melhorar no futuro.

Sinopse:  Em uma cidadezinha na Nova Inglaterra, mais de meio século atrás, uma sombra recai sobre um menino que brinca com seus soldadinhos de plástico no quintal. Jamie Morton olha para o alto e vê a figura impressionante do novo pastor. O reverendo Charles Jacobs, junto com a bela esposa e o filho, chegam para reacender a fé local. Homens e meninos, mulheres e garotas, todos ficam encantados pela família perfeita e os sermões contagiantes.


Capa:

Quando vejo a capa desse livro, um fato me salta à mente. O nome do autor toma boa parte dela, mostrando o quanto o homem é um best seller e seu nome é mais importante que os outros itens. A princípio a capa me pareceu sem graça, embora com a leitura ela tenha passado a fazer sentido.

Resenha: Aconselho a todos aqueles que pretendem escrever que façam uma leitura desse livro. A narrativa em primeira pessoa estabelece logo nas primeiras páginas um conflito e você já está curioso para saber o que ocorre em seguida. Apesar da forma narrativa, todo o ambiente é perfeitamente descrito de forma simples e objetiva, como se o autor soubesse exatamente onde colocar cada item. É uma aula de prosa de ficção.


Mary Sheley e H.P. Lovecraft: Se você conhece esses nomes, saiba que foram influências diretas sobre King na feitura desta obra. As criaturas usadas por esses autores clássicos fazem parte da narrativa e são perceptíveis as referências a elas.

A história: Jamie Morton é que nos conta a história. E ele logo deixa claro como a presença de um homem, Charles Jacobs, mudou a sua vida (para pior, muito pior) desde que o conhecera na infância. Somos convidados a rever todos os encontros entre esses personagens e King faz questão de retomar fatos acontecidos no passado o tempo todo.
A capacidade de amarração do autor é extraordinária. É praticamente impossível encontrar uma ponta solta.
Lá pelo meio do livro o leitor começa a imaginar o que vai acontecer, mas só acaba descobrindo mesmo nas últimas páginas. King faz jus à sua fama de usar os conflitos psicológicos e ideológicos das personagens muito mais do que apresentar um grande problema, mas, quando o apresenta, é convincente.

Musical: Jamie é um guitarrista e o autor aproveitou (ou fez de propósito) essa característica da personagem para falar muito sobre a música das décadas de 50, 60 e 70. Se para o autor foi divertido, para mim, houve vezes em que incomodava um pouco. Eu queria saber para onde a história iria e ele lá, insistindo em me falar sobre a carreira de artistas de quem nunca ouvi falar.

Poderia ser mais assustador: As notas da contra capa apontavam o livro com o mais assustador escrito por King. Isso coloca nossas expectativas nas alturas e o final, apesar de bastante conturbado, não foi capaz de me deixar tão horrorizado quanto estava esperando.
O toque sobrenatural é leve e o autor deixa aquela brecha para interpretações sobre o que realmente aconteceu. Eu chutaria mais o balde, dizendo em termos leigos.

Avaliação: É uma obra muito acima da média e valeu muito te-la lido. A narrativa é fluída sem deixar de ser detalhada ou de descrever o ambiente. Ficou com 4 estrelas de 5 possíveis porque a história não é tão boa quando a propaganda feita. Provavelmente as obras mais antigas e tão aclamadas do autor sejam melhores do que essa e mereçam a estrelinha que ficou faltando aqui.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Resenha - A Batalha do Apocalipse de Eduardo Spohr

Sinopse:Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final.


Capa:


Resenha: Já faz alguns meses desde que li essa obra, mas não havia disponibilizado a resenha. O que é bom, já que me deu tempo para maturar a leitura.
ABDA (A Batalha Do Apocalipse) é o primeiro romance de Eduardo Spohr. Quando esta resenha for ao ar, vários outros já terão sido lançados, mas vamos voltar no tempo e pontuar sobre o primeiro lançamento do autor.
Apesar de bom, o livro tem falhas. Algumas chegam ao ponto de atrapalhar a experiência de leitura. Vamos exemplificar abaixo:

A volta dos que não foram: Se você gosta de flashbacks, ABDA é um prato cheio. O autor mistura a linha do tempo normal com várias idas e voltas. A ideia parece ser explicar as motivações por trás das ações dos personagens, mas tem hora que fica chato.
Fora que nem todos os flashbacks contribuem com a história. ABDA é um livro com 586 páginas, mas que dava pra ter fácil umas 350 ou 400.

Um novo mundo: Eduardo nos traz a uma nova mitologia, a dos anjos. Nova, porque ele criou todo um mundo de características próprias e precisou explicar com cuidado as regras que o regem.
Aqui o autor talvez tenha ficado com receio das pessoas não entenderem e foi repetitivo. Ele explica a mesma coisa várias vezes, irritando um pouco os leitores mais atentos.
Se você joga ou já jogou RPG algum dia terá a vida facilitada. Basta imaginar as diferentes variedades de anjos como classes de personagens de um RPG.

Partiu Machado de Assis: O autor foi extremamente cuidadoso com a escrita. Ele parece ter utilizado um dicionário de sinônimos para substituir certas palavras e buscou um rebuscamento do texto. Ficou um pouco artificial, apesar de muito competente e bem escrito.

Uma boa história: Apresentar todo um novo mundo cheio de personagens e ainda contar uma guerra de proporções titânicas não é tarefa fácil. Por isso, precisamos sim dar um descontinho para as imperfeições do livro e curtir a história.
Vale a pena a leitura, principalmente se você pretende ler os outros três livros que o autor lançou no mesmo mundo de ABDA.
Eduardo Spohr merece o sucesso que vem tendo e esse sucesso está fazendo com que as editoras olhem um pouco mais atenciosamente para o mercado interno.

Avaliação: 3 estrelas de 5 possíveis no Skoob. É um livro interessante, com uma história que vale a pena ser lida, mas que perdeu pontos por causa de alguns detalhes técnicos. Coisa que o autor irá tirar de letra nos próximos.